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31 de jan. de 2010

Nunca fazer apologia do mal, nem "inocentemente", nem no carnaval



Apologia é fazer propaganda ou defesa de algo, seja de modo direto ou indireto, explícito ou implícito.

Esta palavra tem se popularizado bastante nos meios de comunicação, sobretudo quando se refere a isto ou aquilo que defenda, incentive ou propague a violência, uso de drogas, racismos e destruição do meio ambiente.

No tocante a esses assuntos acima mencionados, a mídia está muito atenada, e isto é muito bom.

Quando muitos bailes fank do Rio de Janeiro, patrocinados por narcotraficantes, começaram a unir num só pacote, aniversários de criminosos famosos, músicas com prostituição pública, cujas letras e coreografia, além disso, exaltavam o uso de drogas e a violência urbana, logo muitos jornalistas afirmavam tratar-se de explícita apologia do crime e por isso tais bailes deveriam ser proibidos pela polícia. Pois aí, os participantes eram levados a pensar que tudo aquilo era bom e aumentava bastante a participação de mais pessoas a cada novo baile com muitos prejuízos para a sociedade. Tais bailes, como se era de esperar, foram rapidamente proibidos.

Outra feita, um jogador argentino chamou um negro brasileiro de macaco. Saiu do campo algemado por crime de racismo, e mais ainda, por apologia de ideologia eugenista.

Outro professor ensinava em sala de aula que o nazismo de Hitler não foi bem (ou tão mal) como os livros de história ensinam. Perdeu o cargo de professor e a justiça acatou esta decisão da direção. A verdade é que o nazismo foi terrivelmente diabólico, mais de 6 milhões de judeus foram assassinados e alguém negar esta realidade, não só está mentindo contra a história, mas de forma bem direta, defendendo novas ideologias neonazistas ou similares e contribuindo para que experiências terríveis como esta voltem a acontecer na atualidade. Por isso é crime não só ser nazista, mas também fazer apologia do nazismo.

No tocante ao meio ambiente, quando estamos vivendo já os efeitos do aquecimento global, a sociedade como um todo cada vez mais rejeita pessoas ou empresas que destruam ou propaguem a idéia do mal uso dos recursos naturais. Fala-se muito de criar uma nova cultura de relacionamento com a natureza.

O pessoal entende que deve ser combatido aquilo que direta ou indiretamente defende ou propaga coisas ruins para a sociedade. Desde coisas simples até mais graves, tudo deve ser rejeitado se está na linha de incentivar alguma coisa malévola. Pois mesmo coisas simples vão influenciando e quando menos se espera um vai imitando o outro e depois ninguém mais segura uma onda ruim que surge nos mais diferentes recantos da sociedade. É neste sentido que se fala muito em trocar as armas de brinquedo das crianças por outros objetos saudáveis.

Assisti na TV um apresentador de telejornal criticando jogadores que ao comemorar o gol, faziam de conta sacar revólveres do bolso e atiravam contra a torcida adversária. Dizia ele que tudo isso insufla, propaga, defende, faz apologia da violência diante de torcidas que muitas vezes já são violentas até a morte de pessoas e quebradeira geral nos arredores dos estádios.

Tudo isso é verdade e graças a Deus que a consciência coletiva está aumentando no tocante a não fazer apologia, mesmo que inocentemente, de coisas ruins. O mal deve ser combatido desde suas primeiras manifestações e deve ser arrancado pela raiz...

Porém...

Porém, no tocante a algumas coisas, parece que ainda estamos cochilando e acabamos fazendo apologia sem nos darmos conta da gravidade.

De modo particular, lembro só esses pontos e creio que todos haverão de compreender o que quero dizer:

- Nosso carnaval faz apologia do uso de bebidas alcoólicas nos dizeres de camisas e letras de música.

- A libertinagem sexual é amplamente defendida e incentivada em propagandas de TV, fantasias, etc

- Brincadeiras nojentas como o mela-mela suscitam a cultura do estrago de comida, falta de respeito a integridade das pessoas e destruição do patrimônio público.

Acho que, da mesma forma como conseguimos perceber que tudo aquilo que fazemos para incentivar coisas ruins como a violência e as drogas deve ser combatido logo de início, também devemos ter o compromisso de não ser cúmplices, e muito menos protagonistas, em coisas que fazem apologia da libertinagem sexual, alcoolismo e estrago de comida e do bem público.

A brincadeira inocente de crianças com armas de brinquedo é combatida... Porque não fazer o mesmo com muitas “inocências” praticadas no carnaval? Devemos estar atentos a isso. Caso contrário vamos chorar destruição de pessoas e famílias, e criar na sociedade uma cultura irracional, da mesma forma que hoje já choramos o crescimento da violência, gangues de jovens e desastres naturais.

Somos responsáveis pelo futuro do meio ambiente... Da mesma forma, somos responsáveis pelo futuro da sociedade. E sabemos muito bem que um incentiva o outro pro bem ou pro mal, pro digno e pro indigno, pro moral e imoral, pra Deus e pra Satanás. Então, não podemos fazer apologia de coisas ruins, nem mesmo de brincadeira, nem mesmo no período do “tudo é permitido”, como assim já é considerado o carnaval.

É ruim ser tachado do “quebra prazer”... Mas é esta a nossa missão. Na década de 70 os ecologistas eram motivo de gracejo na sociedade. Hoje todos entendem que eles tinham razão e poderíamos ter evitado muita coisa ruim na natureza se tivessem recebido a devida atenção. Da mesma forma que eles defenderam o bem-estar da mãe natureza, então sejamos defensores da integridade da sociedade. O quanto antes melhor. A humanidade agradece em ambos os casos.

Como DJC, renunciamos o carnaval na perspectiva positiva, sem negativismo, pois isto dá um ar de rabujice e sectarismo. Trocamos o carnaval pelo Reavivamento no Espírito Santo, pois precisamos ser cheios da Graça para vivermos com dignidade e evangelizar com parresia. E nada mais sábio que aproveitar um feriado tão grande para encontro tão especial com Deus e os irmãos!

Desta forma, com unção, criatividade, alegria e simpatia, quanto mais pessoas você conseguir levar para o Reavivamento, melhor!

Pe. Marcos Oliveira

10 de jan. de 2010

Rede Discipulado na Internet





Após muitas explicações já dadas, voltamos ao assunto só para relembrar:

- Cada organismo do DJC deve possuir o seu blog.

- Repetiremos no virtual a estrutura real do DJC.

- É este o momento de cultivarmos a cultural digital no DJC, com qualidade e quantidade cada vez maiores e melhores.

- Os diferentes responsáveis façam tudo com discernimento, atentos ao nosso objetivo geral como DJC, mas também às leis civis e eclesiásticas.

- O DJC precisa ser sempre articulado em rede, como exército em ordem de batalha. Portanto, na página inicial teremos os links dos organismos gerais. Estes, possuirão seus respectivos links específicos, e assim por diante.

- Porém, para ajudar o internauta a se localizar dentro do conjunto do DJC, todos os blogs deverão possuir o logotipo oficial do DJC no canto superior direito (ou esquerdo), com o link da página inicial oculto. Você pode conferir neste blog, lá em cima, no canto direito. Basta clicar e ir diretamente para a página inicial.

- A colocação do logotipo do DJC em cada blog também vai cultivar a Identidade DJC.

- Temos uma grande missão a realizar no continente digital. Além de que a internet nos ajuda muito na nossa própria articulação interna. Daí termos enfatizado tanto a importância dos blogs.

- No momento oportuno haveremos de ter o nosso domínio próprio na internet. Ainda não o fizemos só porque ainda queremos treinar mais. É só questão de tempo, visto que é muito barato do ponto de vista financeiro.

Deus abençoe sua vida e missão no continente digital!

Pe. Marcos Oliveira

9 de jan. de 2010