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24 de mar. de 2010

Muito obrigado !

10 anos de ordenação sacerdotal se passaram e meu sentimento é de pura gratidão a Deus, que me chamou; à Igreja, que me ordenou; e a todo(as) que me ajudaram a realizar minha vocação.

Quando comecei a pensar em ser padre, lá pelos meus 15 anos, a vontade de entrar seminário era tão grande que não via a hora em terminar o segundo grau em Pacoti e vir logo para Fortaleza. Foi um período de grandes descobertas e engajamento eclesial. Minha vocação despontou e se firmou no trabalho de evangelização! Como era viva e animada a comunidade cristã que Pe. Kiliano me colocou para coordenar lá no Alto Bela Vista...

Mas logo neste período, meu grande temor era não ser aceito por ter uma perna mais fraca que a outra, por conta de uma cirurgia no joelho. Rezava a Deus, vocês nem podem imaginar com que fervor, para que os padres me aceitassem, pois meu grande sonho era ser um missionário do Reino de Deus.

Quão grande foi a minha alegria quando nas três primeiras congregações que procurei (Franciscanos, Carmelitas e Lazaristas), fui logo aceito e acolhido, tendo optado, então, pela Congregação da Missão dos Padres Lazaristas, a quem agradeço de todo coração.

Vejam só. Da minha entrada no seminário até o início de 2010 passaram-se 20 anos e não parei uma semana inteira sequer. Onde morei, como seminarista ou como padre, sempre procurei dar o melhor de mim, e isto fazia com que fosse cheio de iniciativas missionárias. Consequentemente, andei muito, caminhei bastante, e tudo isto sempre me manteve vivo e entusiasmado.

Em todos estes 20 anos, minha "perna mais fraquinha" nunca falhou, inclusive nas altas e acidentadas serras por onde evangelizei, como na Paróquia de Palmácia.

Até que Deus (que escreve reto em linhas tortas), permitiu que em plena paróquia bem plana do Antonio Bezerra, em Fortaleza, eu levasse uma queda praticamente dentro de casa, quebrasse os tendões do joelho e tivesse que ser operado novamente... E isto apenas dois dias após ter tomado "posse" da dita paróquia.

Foi Deus quem me sustentou desde os inícios da minha vocação e providenciou tudo para que entrasse no seminário, fosse ordenado padre e realizasse meu ministério ininterruptamente durante 10 anos. Para eu não esquecer disso, e me fazer crescer espiritualmente, e também me fazer saber que tudo depende dele, permitiu esta queda e aqui estou eu, iniciando o ministério na nova paróquia, operado do joelho e andando de muleta.

O Deus que prova, também providencia!

Celebrei meus 10 anos de ordenaão sacerdotal com muita paz e alegria, com muita simplicidade e presença dos amigos, telefonemas, cartões, mensagens nos blogs... Redirecionei tudo para a Vigília Pascal, mas tudo que o pessoal criou espontaneamente foi tão bom que prometo imitar a mesma fórmula todos anos de agora em diante! (kkkkk)

Entro na segunda década do meu ministério sacerdotal ainda cachingando, apoiando-me numa muleta, mas cada vez mais forte e melhor. Só domingo celebrei três missas!

Deus fez tudo para que eu chegasse até aqui. Ele agora me diz clamamente que esta queda foi só uma provação, para eu poder me levantar com mais força ainda e continuar minha vida e missão, pois Ele está comigo, É Ele quem me levanta, guia, protege e sustenta.

Obrigado meu Deus... Em ti agradeço também a todos que colocastes como anjos nos meus caminhos e também me ajudaram a perseverar na minha caminhada sacerdotal-discipular.

Sem a Graça de Deus e a ajuda dos irmãos não teria chegado até aqui.

Muito obrigado!

Pe. Marcos Oliveira
Sacerdote da Arquidiocese de Fortaleza
Discípulo Comprometido de Aliança

20 de mar. de 2010

Encontro de Aliança

Segunda-feira, 22 de março, às 19:00h, segundo a disciplina comum do DJC, conforme nossos Estatutos, teremos mais um Encontro de Aliança.

Este encontro será separadamente: os DCAs vão se encontrar por sub-fraternidade, em localidades diferentes aonde estão servindo.

Após a oração inicial, o coordenador da sub-fraternidade de Aliança vai fazer uma memória da última formação que eu ministrei, que foi sobre a gula. Por isso é bom que todos levem o texto que foi repassado.

Depois, por volta das 20h, iniciarão as partilhas e encaminhamentos diversos, terminando com a oração final.


Lembrete: 

Minha vida sacerdotal-comprometida de aliança com Deus, na companhia de vocês

Onde quer que estejamos servindo, neste ou naquele organismo do DJC, somos uma só Fraternidade de Aliança.

O DCA é do DJC como um todo, de tal modo que nossa vocação e missão é tomar conta de todos os outros discípulos-membros do DJC, estando à frente dos eventos, iniciativas e atividades diversas.

O ato de dar a contribuição fiel (com prefixo 0) na Fraternidade de Aliança e os Encontros serem normalmente na Casa Graça e Paz quer lembrar e cultivar sempre esta pertença.

Também é por causa disso que sou Acompanhante dos DCAs. Mesmo não podendo estar no dia-a-dia com vocês, procuro orientá-los e, orientando-os, através de vocês oriento todo DJC. Tenho certeza que esta missão de acompanhar o DJC não é um acréscimo, mas está na essência do meu ministério sacerdotal. De fato, sou um sacerdote da Igreja comprometuido de aliança no DJC, por vocação e missão!

Por ocasião dos meus 10 anos ordenação sacerdotal, o Espírito Santo me deu esta afirmação interior que tem conduzido toda a minha vida nos últimos dias: DEI O MELHOR DE MIM PARA DEUS, A IGREJA E O DJC. AGORA, A EXEMPLO DE SÃO PAULO, QUERO ME DAR TOTALMENTE!

Na minha ordenação foi feita uma grande festa em Pacoti... Mas nesses 10 anos, alegrou-me muito saber que no Antonio Bezerra já é tradição a noite inteira de vigília no Sábado de Aleluia. Então, pego carona com Jesus Ressuscitado e não vou fazer uma grande festa no sentido social, mas vai ser uma grande festa espiritual passarmos a noite toda em oração. Se você quiser vir rezar comigo, seja bem-vindo juntamente com todos seus familiares e amigos. É claro, aí cada pessoa pode trazer alimentos para partilhar e tudo vai ser um grande ágape!

Sempre intercedo por todos DCAs e paroquianos. Peço a oração de vocês também. Agradeço a todos que já estão rezando, de um modo especial a partir do convite que foi feito pela Leila do Apostolado da Bênção.

Além de Deus, Nossa Senhora e São Paulo, eu agradeço de coração a todos que me ajudaram nesses 10 anos de vida sacerdotal. A começar pelos meus pais, Andrelina, Ir. Maria José, Dom José Antonio e assim por diante.

Muito obrigado!!!

Graça e Paz!

Fraternalmente,

Pe. Marcos Oliveira
Sacerdote da Arquidiocese de Fortaleza
Discípulo Comprometido de Aliança no DJC

16 de mar. de 2010

Irmanador 22 (abril a junho de 2010)

Já está sendo distribuido o Irmanador Discipulado 22, referente ao trimestre abril - junho de 2010.

Como sempre, com ótimas formações, partilhas e outros subsídios da vida e missão do DJC.

Preferencialmente, cada pessoa já possa pagar no ato do recebimento, pois isto agiliza o pagamento junto à gráfica.

Graça e Paz!

Pe. Marcos Oliveira

9 de mar. de 2010

O homem é o protagonista de tudo




A história é o tempo que ele vive e o espaço que ele cultiva.



A partir da ação humana nascem:



1) A economia: a infraestrutura e relações de troca que possibilitam a produção de bens e sua divisão entre os cidadãos.



2) A política: leis e regimes que tornam possível a convivência.



3) A cultura: o resultado de tudo que surge da interferência criativa do homem na natureza, e que foi sendo acumulada ao longo da história.



Sendo assim, a economia, a política e a cultura têm a cara que o homem lhe dar,

visto que são manifestações ou extensões do mesmo.



Depois que esta superestrutura econômico-político-cultural está formada,

é claro que ela vai influenciar bastante o próprio homem. É a criatura influenciando o criador.



Mesmo assim, por ser transcendental, livre e consciente,

o homem, apesar de ser influenciado pelo meio em que vive,

nunca será necessariamente produto do mesmo,

podendo assim continuar modificando-o,

para que seja cada vez mais humano e civilizado.



Se quisermos uma nova economia, uma nova política e uma nova cultura,

nós que temos que fazer por onde isto aconteça,

juntos e pessoalmente,

com palavras e gestos, ações e testemunhos.





Tudo o que fizermos hoje no mundo da economia, da política e da cultura

vai influenciar as novas gerações,

E depois elas também irão continuar protagonizando sua própria história.



Diferentemente dos animais,

Deus concedeu ao homem a graça de participar da criação.

Iluminados pelo Espírito Santo,

protagonizemos uma nova história.



Que a economia, a política e a cultura tenham por base uma real cidadania, com deveres e direitos reais para todos, a fim de que todos possam realmente trabalhar, consumir, opinar, escolher, criar, curtir a vida com liberdade, ética e igualdade, cada um segundo suas necessidades (At 2-4).

Pe. Marcos Oliveira

7 de mar. de 2010

Encontro de Aliança



Encontro de Aliança


Casa Graça e Paz
08 de Março de 2010



19:00h – Oração (Fl 3,18b-20)



19:30h - Formação: A gula

- É próprio do homem amar, como é próprio da luz iluminar... mas há uma espécie de força que nos leva a chafurdar na lama. A grandeza do nosso chamado contrasta clamorosamente com a miséria da nossa situação.

- O homem é bom mas está mal, não é uma doença, mas está doente. Na raiz de todos os pecados está uma doença espiritual chamada filáucia.

- Filáucia (do grego philía+autós) significa amor próprio. Quando este amor próprio é sadio, temos uma filáucia virtuosa incentivada pelo próprio Jesus que disse: “Amai a Deus e ao próximo como a si mesmo”.

- Mas, sendo a doença sempre a perversão da saúde, e o mal a perversão de um bem, também o amor próprio pode ser pervertido, e daí surge uma filáucia doentia, um amor próprio egoísta e fechado para Deus. O diabo não pode criar, mas pode perverter um bem!

- O amor próprio doentio torna-se “amor de si e contra si”, como acontece com o viciado em droga. Ele se entrega ao vício porque se ama, mas vemos logo que se trata de um “amor destruidor”.

- A filáucia gera oito doenças fundamentais, pois são a origem de todas as outras:

Gula (gastrimargia)

Luxúria (fornicação, pornéia)

Avareza (filargyría)

Tristeza

Ira

Acídia

Vanglória (vaidade)

Orgulho (soberba)



- “Que estes pensamentos perturbem ou não a nossa alma, não depende de nós. Mas que eles se detenham ou não se detenham, ou que incitem as paixões ou não as incitem, isso depende de nós” (Evágrio, discípulo direto dos Padres do Deserto, os quais são conhecidos na Igreja como portadores de grande discernimento espiritual).

- Retomada por São Gregório Magno, a lista das oito doenças fundamentais dos Padres do Deserto/Evágrio deu origem à lista dos sete pecados capitais (porque geram outros pecados). A diferença de oito para a sete deve-se ao fato de a soberba ocupar um lugar privilegiado, pois “O princípio de todo pecado é a soberba”(Eclo 10,15). Vejamos:

Vaidade = Vaidade

Avareza = Avareza

Inveja (tipo de tristeza) = Tristeza

Ira = Ira

Luxúria = Luxúria

Gula = Gula

Preguiça ou acídia = Acídia

Soberba = Soberba



- “Muito cuidado com o amor-próprio (a filáucia), mãe de todos os vícios, e que é o amor irracional pelo próprio corpo. Indubitavelmente, dele nascem os três primeiros pensamentos passionais fundamentais: o da gula, o da avareza e o da vanglória, que têm origem nas exigências necessárias do corpo; por eles nasce toda a série de ícios. É preciso, portanto, como se disse, ter cuidado com este amor-próprio (filáucia), e combatê-lo com muita sobriedade; destruído ele, são destruídos todos os pensamentos (as doenças espirituais) que dele provêm (São Máximo).



- A gula é o primeiro filhote da filáucia. E não é um pecadim, mas um pecadão, um pecado capital!!! É uma má inclinação da nossa alma, capaz de gerar muitos outros pecados. Segundo São João Clímaco, a gula tem sua prole: “O meu filho primogênito é o espírito de fornicação; depois dele, em segundo lugar, vem a dureza do coração e em terceiro lugar o sono. Depois, é de mim que provem o mar dos maus pensamentos, as ondas da imundície, o abismo das impurezas desconhecidas e inomináveis! Minhas filhas são a preguiça, o mexerico, o atrevimento, a chacota, a bufonaria, a contestação, a birra, a desobediência, a insensibilidade, a escravidão, a auto-suficiência, a arrogância, o exibicionismo, e depois destas coisas vêm a oração impura, os pensamentos agitados”.

- O primeiro filho da gula é a luxúria, ou seja, os pecados sexuais. Os Santos Padres são unânimes: “Não é possível cair nas mãos do espírito da luxúria (pornéia) se ainda não se caiu por causa da gula”. É algo evidente para eles. Nem todo guloso tem problemas com a castidade, mas todo luxurioso tem problemas de gula. No paraíso o pecado original é apresentado como ato de “comer” o fruto proibido.

- A gula é uma loucura do estômago (= gastrimargia). O pecado em si não está em comer, mas na atitude espiritual, na “loucura” que manifestamos ao comer. Gula não é tanto comida em excesso (também o é), mas uma atitude espiritualmente doentia diante da comida. - O alimento é dom de Deus, mas por causa do pecado original há uma tendência em nós de lidarmos com a comida como se ela tivesse uma finalidade em si mesma... Comer e se esquecer de Deus é um problema, pois desvia o homem da finalidade para a qual foi criado: a vida com Deus.

- O único comportamento saudável perante a comida é a atitude de quem come em ação de graças, vendo na comida um sacramento do Criador.

- A doença espiritual da gula consiste em apegar-se à comida (criatura) e esquecer-se do Criador. Por isso é importante rezar antes das refeições! Santo Agostinho dizia que o homem tende a se esquecer de Deus, como uma noiva que ganha um anel do amado, se apaixona pelo presente e esquece do noivo (adultério).

- Tudo o que hoje julgamos de crimes ecológicos, como o consumismo, enquadra-se no pecado da gula. Também o consumo excessivo de álcool e as drogas.

- “Há muitos que comportam como inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, a glória deles está no que é vergonhoso. Apreciam apenas as coisas terrenas! Nós, ao contrario, somos cidadãos do céu. De lá aguardamos como Salvador o Senhor Jesus Cristo” (Fl 3,18b-20).

- A gula tem pois seu caráter idolátrico e como todo pecado, ela gera a morte (Rm 6,23). O salário da gula é uma espécie de morte espiritual, uma demência como:

Alegria inepta: alegria tola, sem fundamento, alucinógena, sobretudo nas duas espécies radicais de gula, o alcoolismo e a toxicodependência.

Escurrilidade: palhaçada. O bom humor é virtude, mas quem foi derrotado pelo estômago e vive uma vida desordenada, pode querer desafogar sua frustração em atos humilhantes e palavras desonrosas. A histrionice nunca foi virtude cristã!

Impureza: Há forte relação entre gula e fornicação, pois ambas tendem a satisfazer o prazer do corpo a qualquer preço, como se o prazer físico fosse suficiente para dar ao homem a verdadeira felicidade. O corpo não pode dar o que é próprio do espírito!

Tagarelice: loquacidade, falar em excesso, superfluamente. São Gregório diz que há um prazer em falar, mas como o de comer, o prazer de falar também precisa ser moderado. O silencio seria um jejum de palavras.

Embotamento da mente: a mente perde sua agudeza, sua capacidade de penetrar na verdade das coisas. A gula nos condena á superficialidade e alma fica pesada. A sonolência logo após as refeições é natural. Mas os santos padres observaram que, mesmo longe das refeições, a sonolência era um sintoma do monge que comia demais, especialmente na hora da oração. O embotamento também manifesta um grave endurecimento do coração, pois quem é guloso não é humilde para ouvir e acolher a Palavra de Deus.



- A virtude da temperança, moderação da comida, bebida e sexo, cura a gula.

- Santo Agostinho: comida, bebida e sexo são realidades que alimentam a vida e possibillitam tanto a sobrevivência tanto do individuo como da humanidade. Porém, logo aí o inimigo busca desordenar para gerar a morte. Daí termos que temperar as energias da vida (comida, bebida e sexo) e ordená-las para Deus e nossa plena realização humana.

- Nesse ordenamento das energias da vida, o jejum e o comer em ação de graças são exercícios muito importantes, pois se o corpo coopera com a gula, então ele também tem que entrar na luta.

- Jejuar não é só passar forme (aneroxia). Para que dê seu fruto, deve ser acompanhado de uma atitude espiritual.

- Também os jejuns devem ser moderados e perseverantes, sobretudo nas quartas e sextas-feiras, como pede a Igreja desde os tempos apostólicos, sendo obrigatório na quarta-feira de cinzas e sexta-feira santa (Didaqué 8,1; CDC 1251 e 1253). Sendo que os jejuns das quartas e sextas-feiras podem ser xenofagicos, ou seja, de abstenção durante o dia de certos alimentos mais substanciosos ou saborosos.

Já o jejum monofagico é mais radical, pois exige apenas uma refeição durante o dia, preferencialmente em um horário tardio.

- Sejamos moderados e perseverantes nos jejuns, pois uma abstinência comedida e constante é melhor do que um jejum excessivo seguido de grande banquete.

- Comer em ação de graças (1Cor 10,31) para que a alimentação não seja algo simplesmente funcional. Fugir da empobrecida cultura do fast food... Celebrar o Deus da Vida junto com a família e irmãos sobretudo nos dias de domingo e solenidade: oração da mesa, mesa com toalha e bem cuidada, comida feita com amor para não ser mera ração animal, sem um atropelar ou esquecer do outro ao preparar o seu prato...

- Além dos jejuns e do comer em ação de graças, também são importantes as vigílias e os trabalhos manuais.

- “Quem não se preocupa em dominar a gula, trava as batalhas espirituais de modo imprudente – alguns ignorando a estratégia do combate, negligenciam o domínio da gula e logo se lançam em batalhas espirituais. Estas pessoas realizam muitas proezas de coragem, mas como o vicio da gula ainda tem domínio, pela sedução da carne perdem tudo o que corajosamente realizaram; e, se não refrearem o ventre, todas as virtudes juntas serão destruídas pela concupiscência da carne” (São Gregorio Magno).



Do livro: Um olhar que cura. Terapia das doenças espirituais. Pe. Paulo Ricardo. Editora Canção Nova, pp. 17-80

Resumido por Pe. Marcos Oliveira



20:30h - Partilha/encaminhamentos por Discipulados/Apostolados Gerais



21:00h - Oração final / avisos

Quem não veio ao encontro deverá enviar a partilha
Ver o mostruário das contribuições fieis com prefixo 0 que sempre fica pregado no Tabernaculo

4 de mar. de 2010

Caminhada Penitencial - 07 de março


Fortaleza, 21 de fevereiro de 2010.




Circular 002/2010: CAMINHADA PENITENCIAL – Quaresma/CFE 2010

"Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Mt 6, 24)





Caríssimos Irmãos no Sacerdócio,

Irmãos Religiosos e Religiosas,

Irmãos fiéis leigos e leigas,



Graça e Paz do Senhor!



Estamos vivendo o tempo quaresmal, que se iniciou na Quarta-feira de Cinzas com o grande chamado de Jesus: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15)



Os quarenta dias de preparação para a Páscoa são o tempo favorável para a mudança de vida, a conversão para o dom que Deus nos faz em Seu Filho, vencedor do pecado e da morte. A Quaresma é tempo de conversão, arrependimento, mudança de vida, busca do novo que a graça misericordiosa de Deus torna possível: esta mudança é vivida de modo especial no Sacramento da Reconciliação.



Neste ano estamos novamente propondo um sinal público para nossa Igreja Arquidiocesana de Fortaleza:



A CAMINHADA PENITENCIAL

no dia 07 de março - 3º. Domingo da Quaresma.

com início às 6h00min,

saindo da Igreja Nossa Senhora da Saúde, no Mucuripe,

até a Catedral Metropolitana.



Esta caminhada quer ser a expressão externa e a oportunidade para se fazer um caminho mais profundo, a partir do coração de cada pessoa humana: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).



A Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano 2010 nos recorda que: "Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Mt 6, 24) na busca da Fraternidade na Economia; espera que a Campanha da Fraternidade mobilize igrejas e sociedade a dar respostas concretas às necessidades básicas das pessoas e à salvaguarda da natureza, a partir de mudanças de atitudes pessoais, comunitárias e sociais, fundamentadas em alternativas viáveis derivadas da visão de um mundo justo e solidário” (Texto base CF 2010, n. 4).



Durante a Caminhada haverá a oportunidade de gestos concretos, que acompanham a manifestação penitencial. Será levada nos ombros dos fiéis uma grande cruz. Ela nos recordará como nosso Senhor Jesus Cristo tomou sobre si todos os pesos da humanidade para redimi-la. Hoje, caminhando como seus discípulos, deveremos também tomar sobre nós a responsabilidade dos pesos da humanidade para, com a força do amor que vem do Espírito de Deus, redimi-la de suas enfermidades, inseguranças, por uma justiça que é solidariedade fraterna e constrói a paz.

Em Celebração Penitencial dará oportunidade de Confissões para os fiéis que assim desejarem: gesto concreto de conversão, mudança de vida, com a confissão dos próprios pecados e busca do perdão de Deus no Sacramento da Reconciliação: a paz com o Pai e com os irmão, a paz plantada por Deus que vence em nós a nossa própria injustiça e insegurança.



Gesto concreto também será a doação de alimentos não perecíveis que serão destinados a instituições de misericórdia de nossa cidade, para nos comprometermos diretamente com os necessitados. Sem a vitória sobre a miséria nunca será verdadeira a justiça e possível a paz. Estes gestos concretos são sinais de compromissos maiores pela transformação da vida e da sociedade na construção de uma convivência humana digna da fraternidade que Jesus nos concedeu: com Ele filhos de Deus Pai.



Convocamos os fiéis de nossa Arquidiocese, especialmente das comunidades das Paróquias e Áreas Pastorais das Regiões Metropolitanas, das Comunidades Religiosas, das Associações e Movimentos Eclesiais, para esta manifestação pública de nossa fé em Cristo e em sua graça renovadora de nossas vidas.



Pedimos encarecidamente aos sacerdotes que se façam presentes com túnica e estola roxa, disponíveis para atendimento das confissões dos fiéis durante a Caminhada Penitencial.



Para que o maior número possível de fiéis possa participar, nas Paróquias e

Áreas pastorais metropolitanas, todas as celebrações sejam realizadas nas igrejas nas Primeiras Vésperas no dia 06 e na parte da tarde do dia 07, ficando reservada a manhã do dia 07 para esta grande manifestação comum de nossa Igreja Arquidiocesana.



Confiamos a nossos irmãos colaboradores no pastoreio da Arquidiocese divulguem este evento e convidem os fiéis a participar, estimulando a vivência quaresmal com gestos de penitência e conversão.





Com nosso abraço fraterno e orações, o desejo de uma Santa Quaresma e Feliz Páscoa!



Em Jesus e Maria.



+ José Antonio

Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

Encontro de Aliança 08/03

Segunda-feira, 08 de março, temos nossa Fraternidade de Aliança, na Casa Graça e Paz, das 19h às 21h.

Na oportunidade, além das orações e da irmandade, ministrarei uma formação cristã e também reservarei um tempo para os os Conselheiros Gerais se encontrarem separadamente com os demais DCAs que trabalham no mesmo Específico que eles.

Desta forma, enquanto os Encontros de Aliança na Casa Graça e Paz favorecem a articulação geral do DJC, os encontros nas diversas localidades possibilitam a sua articulação local.

Desde já, Feliz Dia Internacional da Mulher, DCAs servas do Deus Altíssimo!

Pe. Marcos Oliveira

1 de mar. de 2010

Convite

“Rejubila-te, o Senhor está contigo!” (Lc 1,28)


Por ocasião dos meus 10 anos de ordenação sacerdotal, convido todos meus irmãos de caminhada para juntos rendermos graças ao Deus Bendito da Aliança na já tradicional Vigília Pascal.

Data: 03 de abril.
Será a noite inteira, na Igreja Matriz de Antonio Bezerra,
das 22:00h às 05:00h, terminando com a Santa Missa.

Sejam todos bem-vindos!

Fraternalmente,

Pe. Marcos Oliveira