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28 de mai. de 2011

Tesouraria Geral do DJC

Graça e Paz Povo de Deus!

Conforme já foi anunciado no blog do Apostolado da Infraestrutura, a Socorro nomeou a Rizete como Tesoureira Geral do DJC.

É mais um Ministério Geral que está nascendo a serviço da nossa vocação e missão.

Desta forma, todos os responsáveis por prestação de contas deverão entrar em contato com a Rizete para receber maiores orientações sobre como fazer todos os procedimentos a cada mês.

Importante: No ato da prestação de contas, os responsáveis deverão usar o Controle Financeiro Padrão do DJC, disponível tanto em xerox como agora no Excel.

Tudo de bom!

Pe. Marcos Oliveira

20 de mai. de 2011

Introdução ao Temário de MOPDs 1 - Irmanação


Introdução ao

Temário de MOPDs 1 – Irmanação



Início de uma Fraternidade Cristã





Caminhada Discipular



Reavivar e desenvolver integralmente a vida cristã-batismal na perspectiva do seguimento de Jesus, esta é a nossa vocação e missão como DJC (Jo 15; 2Pd 3,18).

Para tanto, precisamos observar o nosso Método de Evangelização e Acompanhamento de Discípulos (MEAD), que se realiza na prática como uma Caminhada Discipular. O discípulo de Jesus não cresce com o “tempo”, mas de passo em passo, com irmandade, oração no Espírito Santo, meditação da Bíblia, vivência dos sacramentos, formação cristã e acompanhamento personalizado.

Os diversos responsáveis por organismos – Acompanhantes, Conselheiros, Articuladores, Coordenadores de Fraternidades Cristãs – devem ajudar os discípulos que acompanham a fazer esta Caminhada Discipular, discernindo um cronograma e fazendo uso das Publicações do Discipulado. Trata-se mesmo de zelar pela nossa vocação e missão como DJC diante de Deus e da Igreja.



Cronograma



O tempo da graça de Deus (kairós), acontece dentro do nosso tempo histórico (cronos). Por isso um cronograma é muito importante... Antes mesmo de iniciar uma Fraternidade Cristã[1], deve ser feito um cronograma para a mesma, discernindo datas, horários, locais e responsáveis pelo Reavivamento no Espírito Santo, encontros e atividades das duas fases da irmanação, encontros espontâneos, encontro de espiritualidade da irmanação e previsão para o início do segundo temário de MOPDs, que é sobre a oração cristã.

Este cronograma previamente discernido pelo Conselheiro Geral e demais responsáveis pela Fraternidade, mesmo que aberto a pequenas mudanças e emergências, tira o risco de atropelos ou “sufocamentos”, que são muito ruins para uma nova Fraternidade. Sendo assim, propomos que o cronograma seja feito lendo o texto a seguir, com papel e caneta em mãos:



- TEMÁRIO DO QUERIGMA (T0)



A experiência do amor salvífico de Deus mediante o encontro pessoal com Jesus e a efusão do Espírito Santo são fundamentais para toda a vida cristã. Por isso, o bom mesmo é iniciar a Fraternidade Cristã com pessoas que já participaram integralmente do Reavivamento no Espírito Santo. Quando isto não for possível, que os responsáveis favoreçam a participação dos membros da Fraternidade neste Reavivamento o quanto antes.



Cronograma: Os discípulos desta Fraternidade vão participar do Reavivamento no Espírito Santo quando, onde, como e com quem?



Uma vez tendo participado do Reavivamento, aconselha-se que todos voltem a participar de outros Reavivamentos ao menos uma vez por ano. Maiores informações no subsídio próprio.

Não é obrigatório que todos comprem o subsídio do Reavivamento no Espírito Santo, visto que o mesmo é realizado com uma metodologia de orações, pregações e vivências.

- TEMÁRIO DA IRMANAÇÃO (T1)



Com este primeiro Temário da Irmanação pretendemos construir uma Fraternidade alicerçada em Jesus Cristo, cheia de acolhimento, oração e evangelização.

Devido se tratar de inícios, na primeira fase, como veremos adiante, vão sendo repassados subsídios tipo folhetos ou cartões que favoreçam as primeiras reflexões, motivações e encaminhamentos. Porém quando iniciar a segunda fase, é necessário que todos os discípulos já tenham em mãos este Temário para facilitar a compreemsão da Identidade DJC dentro da Igreja Católica.



As duas fases da Irmanação



Este Temário da Irmanação é mais um “período de tempo” que um temário sistemático propriamente dito. Aqui, mais do que falar de irmanação, vamos tomar as primeiras iniciativas para motivar, acolher, dar os direcionamentos iniciais, fazer de tudo para que todos possam se sentir em casa, entusiasmados e motivados para perseverar na Fraternidade Cristã.

Quando é uma nova Fraternidade que está sendo iniciada, então se deve favorecer esta irmanação como um todo... Mas se é alguém ou alguns que estão chegando numa Fraternidade já existente, então mesmo que este órgão não tenha que retornar aos momentos iniciais, deve-se fazer por onde os novatos sintam-se realmente numa família e motivados a permanecerem na mesma. Tudo isso exige muito discernimento, criatividade e espírito de irmandade por parte de todos, sobretudo do Coordenador e demais Servidores.





1ª Fase da Irmanação: Construção da Fraternidade Cristã



Palavra-chave: coesão.



Construção de uma Fraternidade Cristã, desde a pescaria e convites personalizados, promovendo antes de tudo, acolhimento, companheirismo, coesão e a motivação para permanecer e caminhar na Fraternidade.



Logo de início...

- Deve-se fazer por onde a Fraternidade seja o que realmente deve ser dentro do DJC: um grupo de irmãos com clima favorável de companheirismo e oração.

- É fundamental que, com muito amor e mansidão, seja posto o fundamento sobre o qual todo o edifício será construído: JESUS CRISTO(1Cor 3,9-17), e seja sempre favorecida a ação do Divino Espírito Santo.

- Para gerar a Identidade DJC, que os encontros sejam realizados preferencialmente numa casa do DJC.

- Para gerar motivação, também é bom colocar assuntos ou atividades do interesse mais imediato dos participantes... Se a Fraternidade é de Casais, é bom lançar assuntos que sejam do interesse mais imediato de casais... Se é de Jovens, algo que interesse os jovens, e assim por diante. Para tanto, o coordenador deverá utilizar a série de quatro encontros específicos desta primeira fase da Irmanação.

A duração desta primeira fase deve durar um mês, ou seja, quatro encontros semanais.



Cronograma: os quatro encontros da primeira fase da Irmanação serão de quando a quando? Onde? Quem? Como?

Observação: Os Conselheiros Gerais dos Discipulados Específicos estão organizando os respectivos encontros específicos desta primeira fase da Irmanação. Oportunamente, serão publicados. Por enquanto só temos os encontros da segunda fase da Irmanação.



2ª Fase da Irmanação: Estruturação da Fraternidade Cristã



Palavra-chave: organização



Na fase de estruturação da Fraternidade, todos os discípulos já tendo em mãos este Temário, dão-se algumas orientações e encaminhamentos para uma organização básica e passos fundamentais, sem muitos aprofundamentos, pois tudo vai amadurecendo mesmo no decorrer da caminhada discipular.

Embora logo nos inícios alguns já possam começar a estagiar em algum serviço, sobretudo se já fizeram o Reavivamento no Espírito Santo, deve-se ter o cuidado para não atarefar demais quem está chegando, pois pode ser ruim tanto para a pessoa como para a Fraternidade Cristã. Confiar muita responsabilidade para quem está iniciando a caminhada numa Fraternidade é um risco, pois a pessoa acaba sendo muito cobrada por aquilo que ainda tem dificuldade para oferecer.

A duração dessa segunda fase da Irmanação é de seis encontros semanais.



Cronograma: Os seis encontros da segunda fase da Irmanação serão de quando a quando? Onde? Quem?



Encontro de Espiritualidade da Irmanação



Após terminar os encontros das duas fases da Irmanação, com

discernimento, o Coordenador poderá ministrar alguns encontros mais espontâneos, auxiliado pelo Irmanador Discipulado, ou fazer uma confraternização, e/ou um passeio, e/ou um encontro com um bom filme... Então, depois, será realizado o Encontro de Espiritualidade da Irmanação.

Neste encontro especial todos vão se aprofundar e, sobretudo, vivenciar tudo o que foi meditado e refletido sobre irmanação e dom da fraternidade.

O Encontro de Espiritualidade da Irmanação é bom que seja realizado num sítio ou outro lugar bem favorável, com lanche/almoço, descontração, disciplina, devoção mariana, oração no Espírito Santo, pregação, súplicas e adoração. Também poderá ser realizado em comum com outras Fraternidades Cristãs. Mas é preciso ponderar todas as questões!

No entanto, caso não seja possível realizar o Encontro de Espiritualidade por todo um dia, o conteúdo do mesmo poderá ser ministrado em encontros normais da Fraternidade Cristã. Esta orientação é válida da mesma forma para todos os outros Temários de MOPDs do Discipulado de Jesus Cristo.



Cronograma: Depois dos seis encontros da segunda fase da irmanação, teremos encontros mais espontâneos antes do Encontro de Espiritualidade da Irmanação? Onde? Quando? Como?  ...  E quando e onde será o Encontro de Espiritualidade da Irmanação? Será um dia todo? Ou o conteúdo do mesmo será ministrado em encontros normais da Fraternidade Cristã?



Seguindo adiante



É importante que cada momento da caminhada discipular seja

sempre discernido e realizado da melhor maneira possível. O Espírito Santo age, mas é preciso que façamos a nossa parte com muito amor, discernimento e zelo, mesmo quando isto nos custe sacrifício.

Após concluir o Temário da Irmanação com o Encontro de Espiritualidade, o conteúdo básico sempre deverá ser revivenciado, pois a caminhada discipular não é feita de momentos estanques, mas num processo cíclico contínuo.

Mas é necessário olhar para frente, na perspectiva do seguimento de Jesus. Depois do Encontro de Espiritualidade da Irmanação, novamente poderão ser realizados encontros mais espontâneos, como já foi explicado anteriormente. Mas aí todos já vão se preparando para o 2º Temário de MOPDs (Temário da Oração Cristã), e assim sucessivamente.



Cronograma: Depois do encontro de espiritualidade da Irmanação teremos encontros mais espontâneos? Onde, quando? Quem? Como? E depois, quando será o início do segundo temário de MOPDs?



Quanto ao mais, bom senso, sintonia com a vocação e missão do DJC e mãos e coração à obra!





Fraternalmente,



Pe. Marcos Oliveira

Acompanhante Geral do Discipulado de Jesus Cristo









1

No Discipulado de Jesus Cristo todos os discípulos, sem exceção, devem caminhar em uma Fraternidade onde receberão acompanhamento personalizado e comunitário na perspectiva do reavivamento e desenvolvimento integral da sua vida cristã-batismal.

Por causa deste acompanhamento personalizado, que é missão primeira do DJC e por isso deve ser sempre ministrado, o discípulo pode até servir em mais que uma Fraternidade/Ministério, desde que em níveis diferentes, mas só pode caminhar mesmo em uma.  

Os DCAs sempre caminham na Fraternidade de Aliança, de onde partem em missão para servir nos diversos organismos e órgãos do DJC.

Os demais discípulos devem caminhar nas Fraternidades Cristãs. Por conta disso, os Ministérios equivalem a Fraternidades Cristãs. Porém, a Fraternidade Cristã propriamente dita sempre tem preferência em relação ao Ministério, e também em relação às Extensões e Missões no que se refere ao lugar primeiro onde deve ser feita a caminhada discipular.

Desta forma, quando acontecer de um discípulo servir em uma Fraternidade Cristã e/ou em um Ministério Geral, e/ou em uma Extensão ou Missão, sua caminhada discipular propriamente dita será na Fraternidade Cristã, devendo por isso priorizá-la. E quando servir em um Ministério e em uma Missão, e/ou em uma Extensão, sua caminhada será no Ministério, devendo portanto priorizá-lo em relação à Missão e à Extensão. Desta forma, a prioridade sempre deve ser para o órgão no qual se faz a caminhada discipular, não para aquele no qual se presta um serviço.

Estas diretrizes devem ser sempre lembradas porque têm relação direta com a Identidade DJC, divisão de responsabilidades, acompanhamento personalizado e organização da agenda pessoal e comunitária!

Quando o número de discípulos que caminham em um determinado Ministério Geral for pequeno, o conjunto de Ministérios Gerias de um Apostolado ou de um Discipulado Específico podem equivaler entre si a uma Fraternidade Cristã, sob a coordenação direta do respectivo Conselheiro Geral.

De igual forma, quando o número dos que caminham em um determinado Ministério Local for pequeno, o conjunto dos Ministérios Locais de um Apostolado Local podem equivaler entre si a uma Fraternidade Cristã, sob a coordenação direta do respectivo Articulador Local. Então o Apostolado Local será iniciado com este Temário da Irmanação, e continuará caminhando ora com formações específicas, ora estudando os Temários de MOPDS comuns a todo DJC.

De igual forma, os Ministérios Específicos de um determinado Discipulado Específico, podem se integrar e equivaler entre si a uma só Fraternidade Cristã e fazer caminhada semelhante aos Ministérios Locais dos Apostolados. Mas nestes casos também é necessário diferenciar os Serviços de uma Fraternidade Cristã constitutiva de um determinado Discipulado Específico dos Ministérios Específicos destes mesmos Discipulados. Ou seja, um Discipulado Específico possui Fraternidades e Ministérios. E as Fraternidades por sua vez também possuem seus Serviços internos.

Os responsáveis pelos Organismos do DJC (DJCs Locais, Missões e Discipulados/Apostolados Específicos) sempre deverão discernir a Disciplina Comum anual conforme a natureza de cada Organismo. Lembrando que nos órgãos constitutivos do seu respectivo Organismo sempre deverão haver as condições para que todos os discípulos sejam sempre reavivados e cresçam realmente na vida cristã-batismal, observando sempre a Identidade DJC.

Cada Fraternidade Cristã deverá se encontrar semanalmente. Os órgãos que equivalem às mesmas devem se encontrar ao menos quinzenalmente. Sendo assim, lembramos mais uma vez que um discípulo só pode caminhar em uma Fraternidade.

Atualizado em 04/08/11, às 21:17h

19 de mai. de 2011

Tríplice Acompanhamento dos Discípulos

Uma reflexão às vésperas do encontro de todos os Discípulos Servidores do Apostolado Geral da Bênção

xxx

No nosso Discipulado de Jesus Cristo, temos a grande missão de SER e FAZER discípulos. Este é o nosso carisma inicial e dele não podemos fugir nem para um lado e nem para o outro.

De modo que a estrutura básica do DJC foi sendo construída nesta perspectiva, tornando-se parte constitutiva da Identidade do mesmo. Conforme consta nos nossos Estatutos, nossa estrutura é simples e eficaz para garantir a ministerialidade, a evangelização e o acompanhamento permanente dos discípulos.

Nossa história comprova que estamos no caminho certo porque, apesar de não termos ainda discípulos consagrados com tempo integral para a Obra, mesmo assim, aonde o DJC foi implantado ele permanece caminhando e produzindo muitos frutos de vida nova para o Reino de Deus, visto que não são poucas as pessoas que temos ajudado a crescer no seguimento de Jesus.


O tríplice acompanhamento...

Disso tudo, para irmos cada vez mais na direção que o Espírito Santo nos colocou, lembramos que no DJC todos os discípulos recebem, no mínimo, um tríplice acompanhamento:

1 – O acompanhamento geral ministrado direta ou indiretamente por mim, com a ajuda dos três Ministros Gerais do Reavivamento, do Desenvolvimento Integral e das Vocações.

2 – Os acompanhamentos específicos dos respectivos Conselheiros Gerais das Artes, da Bênção e da Infraestrutura, dos Jovens, dos Adultos e dos Casais.

3 – E o acompanhamento mais próximo e cotidiano dos Acompanhantes dos DJCs Locais e das Missões.

Além desse tríplice acompanhamento, ainda existem os diversos serviços dos Articuladores e Coordenadores.

Cada acompanhamento tem uma finalidade própria e é necessário para o conjunto da Obra DJC e para cada discípulo individualmente caminhar no rumo da nossa vocação e missão.

Para não haver confusão, eis algumas diretrizes importantes que têm conseqüências práticas na nossa caminhada discipular, seja ela pessoal ou comunitária, e seja esta de nível geral, local, específico ou de fraternidade:

- QUADRANTES: Nenhum discípulo pode assumir mais que um serviço por nível geral e por nível local (no máximo um em cada nível). Daí os quadrantes serem tão importantes.  Na falta de alguém para servir, o responsável imediato leva a responsabilidade para si. Pode até pedir o auxílio de algum discípulo até que surja alguém em condições de assumir tal serviço de modo oficial.

- DISCIPLINAS COMUNS ANUAIS: Cada organismo do DJC deve possuir uma Disciplina Comum Anual. Todos os Discípulos e todos os Organismos devem considerar tais Disciplinas. A dos níveis menores devem obedecer antes de tudo a dos níveis maiores, e todos os responsáveis devem ter o bom senso de que o conjunto de Disciplinas Anuais devem procurar o equilíbrio a fim de que os discípulos possam realmente colocá-las em prática.

- ORGANOGRAMA: No DJC os Organismos visualizados no Organograma são os três Discipulados e os três Apostolados Específicos, os quais subsistem nos seus respectivos níveis locais; os DJCs Locais e as Missões. De modo que todos são Organismos que têm determinados discípulos à frente do seu acompanhamento, os quais sempre devem estar em contato com o Acompanhante Geral. Ambos acompanhantes têm responsabilidade por igual junto aos respectivos discípulos que caminham no Organismo do DJC entregue aos seus cuidados. Por isso entre todos os responsáveis por Organismos do DJC deve haver diálogo a fim de que os discípulos sejam efetivamente acompanhados e não confundidos. Por exemplo: um discípulo que serve no Apostolado da Bênção de um DJC Local, é simultaneamente integrante do Apostolado Geral da Bênção. Por isso, é acompanhado tanto pelo Acompanhante Local, naquilo que se refere ao conjunto do DJC Local, mas também o é pelo Conselheiro Geral da Bênção, naquilo que se refere ao específico do Apostolado Geral da Bênção. De tal modo que todos os discípulos servidores da Bênção devem estar presentes tanto na caminhada do DJC Local como na caminhada do Apostolado Geral da Bênção.   

- ESTATUTOS: A referência de diálogo e encaminhamentos por parte dos diversos responsáveis por organismos do DJC sempre devem ser os nossos Estatutos. Sem eles, em vez do Exército em ordem de batalha, profetizado por Ezequiel, teremos torres faraônicas, mas que são Torres de Babel. Ninguém vai se entender, os discípulos ficarão confundidos e se cansarão com muitas atividades, mas sem disciplina, unção e passos concatenados.


Essas explicações visam a organização do nosso DJC, tendo em vista nossa responsabilidade de acompanhar todos os discípulos que Jesus nos confiou, incluindo os discípulos servidores, pois no DJC não nos interessa apenas aquilo que fazem, mas também e sobretudo o seu crescimento como discípulo, pois antes devemos SER para depois podermos FAZER discípulos. E quanto mais crescermos no SER mais teremos unção e sabedoria para FAZER... O que nasce da carne é carne, o que nasce do Espírito é espírito!!!

De modo imediato, esta exortação tem em vista não só o encontro de formação de todos os Discípulos do Apostolado Geral da Bênção marcado para o próximo domingo, mas também todos os outros encontros que os Conselheiros Gerais venham a encaminhar no futuro. Nós, Acompanhantes Geral e Locais, devemos ter sempre em mente que a missão do DJC vai além de nós mesmos e de que nunca vamos dominar todos os assuntos. Por isso cada Conselheiro Geral recebeu a missão de ajudar no acompanhamento específico dos discípulos do seu Organismo e desta forma todos nós só temos a ganhar.

Por sua vez, todos os Discípulos Servidores sempre devem estar presentes nos encontros gerais convocados pelos Conselheiros Gerais, devendo fazer inclusive sacrifícios para estar presentes, visto que tudo na vida exige sacrifícios. Um discípulo servidor que não se sacrifica não é digno de ser discípulo servidor, pois ainda não assumiu a cruz do serviço!!!

Também, por sua vez, os Conselheiros Gerais sempre devem acompanhar o seu Específico sempre tendo em mente a realidade do conjunto do DJC Geral e dos diversos DJCs Locais. Flexibilidade só na necessidade, mas mesmo assim a flexibilidade não pode virar regra. A regra são os nossos Estatutos e a Disciplina Comum Anual.

Em tempo: fiz esta reflexão para que nenhum Discípulo da Bênção cochile e perca a oportunidade do encontro geral do próximo domingo. Não tenho em mente um pessoa em particular, mas o exercício do meu ministério de acompanhamento geral do DJC. Como disse acima, estas exortações também têm em vista os outros futuros encontros gerais. Por isso é importante um discípulo só assumir um serviço, para poder arcar com todas as responsabilidades, seja no nível local, seja também no nível geral, pois sem isto o nosso DJC é que sai prejudicado.

Mãos e coração à obra!


Fraternalmente,

Pe. Marcos Oliveira
Acompanhante Geral do DJC

18 de mai. de 2011

Introdução do Temário de MOPDs 8 - Demonologia

Temário da Demonologia (T8)



Caminhada Discipular



Reavivar e desenvolver integralmente a vida cristã-batismal na perspectiva do seguimento de Jesus, esta é a nossa vocação e missão como DJC (Jo 15; 2Pd 3,18). Para tanto, precisamos observar o nosso Método de Evangelização e Acompanhamento de Discípulos (MEAD), que se realiza na prática como uma Caminhada Discipular. O discípulo de Jesus não cresce com o “tempo”, mas de passo em passo, com irmandade, oração no Espírito Santo, meditação da Bíblia, vivência dos sacramentos, formação cristã e acompanhamento personalizado.

Os diversos responsáveis por organismos – Acompanhantes, Conselheiros, Articuladores, Coordenadores de Fraternidades Cristãs – devem ajudar os discípulos que acompanham a fazer esta Caminhada Discipular, discernindo um cronograma e fazendo uso das Publicações do Discipulado. Trata-se mesmo de zelar pela nossa vocação e missão como DJC diante de Deus e da Igreja.



Cronograma



O tempo da graça de Deus (kairós), acontece dentro do nosso tempo histórico (cronos). Por isso um cronograma é muito importante...

Antes mesmo de iniciar uma Fraternidade Cristã, e depois ao menos uma vez por ano, deve ser feito um cronograma para a mesma, incluindo-o dentro da Disciplina Comum, discernindo datas, horários, locais e responsáveis tanto pelos encontros espontâneos como pelos encontros temáticos.

Na caminhada discipular da Fraternidade Cristã, encontros espontâneos são aqueles que os próprios responsáveis fazem um discernimento direto de acordo com as circunstâncias próprias de cada realidade: encontros com uso do Irmanador, confraternizações, passeios, filmes, em comum com outras Fraternidades do seu respectivo Específico, etc. Já os encontros temáticos são aqueles que contemplam um determinado Temário de MOPDs editado pelo Ministério de Acompanhamento Geral e que devem ser estudados em todos os organismos do DJC ao longo do tempo.

A pedagogia básica é esta: encontros espontâneos – série de encontros temáticos de um determinado temário de MOPDs – encontros espontâneos – série de encontros temáticos de um determinado temário de MOPDs novamente, e assim sucessivamente. Nesse ínterim, ao menos uma vez por ano todos são convidados a sempre participar de um Reavivamento no Espírito Santo.

Este cronograma previamente discernido pelo Conselheiro Geral e demais responsáveis pela Fraternidade, incluido dentro da Disciplina Comum anual, mesmo que aberto a pequenas mudanças e emergências, tira o risco de atropelos ou “sufocamentos”, que são muito ruins para uma nova Fraternidade.

Sendo assim, já considerando a experiência que todos adquiriram, quando vai ser ministrado este Temário da Demonologia?

Lembramos que mesmo que haja uma numeração dos temários (este é o oitavo), os responsáveis não são obrigados a seguir tal numeração à risca. O importante mesmo é que todos os discípulos recebam todas as formações do DJC através desses temários ao menos uma vez. E embora os encontros de cada Temário possam servir de base para pregações no Siloé ou outros eventos, consideramos que um discípulo só o recebeu mesmo quando adquire o subsídio e o medita totalmente numa Fraternidade Cristã ou em um organismo do DJC que equivale a mesma, a saber, os Ministérios Gerais, Locais e Específicos, as Missões e as Extensões.

Este Temário da Demonologia, que aborda muitas questões importantes da nossa fé, e que tem relação direta com muitas coisas que acontecem na nossa vida, longe de causar medo ou gerar pesadelos, é um verdadeiro curso de espiritualidade. Com certeza, a compreensão de muitas coisas do além vai ajudar bastante os discípulos a ficarem atento ao essencial, que é o Bom Deus e a vida em comunhão com ele. O melhor é que os demônios sendo desmascarados, eles perdem muita força e poder, tendo em vista que o inimigo oculto escraviza mais do que quando é revelado na sua identidade e modo de agir. Trazemos à memória aquilo que o saudoso papa Paulo VI dizia em 1972: o grande desafio da Igreja é vencer o Inimigo Oculto. Para tanto, é muito importante que os estudos acerca dele e do modo como age no mundo deveria ser intensificado. É neste sentido que queremos meditar sobre demonologia.

Gostaríamos de ter acrescentado mais exemplos de verdadeiras obras diabólicas que estão presentes no mundo de hoje.  Umas agem de modo claro, outras agem de modo oculto. Porém, preferimos lançar as reflexões, embasadas na Bíblia e na Doutrina da Igreja, bem como na experiência dos Santos e dos exorcistas autorizados pela Igreja. De modo que, orientados, os próprios discípulos saberão discernir os sinais dos tempos e separar o joio do trigo.

Alguns textos têm a indicação de que foram adaptados por mim a partir do livro do Pe. Fortea, Suma Demoníaca. Falo de adaptação por que nem é propriamente uma seleção de textos e nem um resumo propriamente dito. Colhi as idéias deste autor, que é um renomado exorcista, mas no meio fui traduzindo de uma linguagem mais técnica para uma linguagem mais popular, e escrevendo também minhas próprias conclusões, sempre dentro do horizonte bíblico e da doutrina da Igreja. De modo que, em tais textos, misturam-se textos meus com e do Pe. Fortea, num esforço de colocar em menos páginas explicações importantes que no livro acima citado estão contidas em muitas outras. Finalizando, além desse temário, será de bom proveito ler o livro do Pe. Fortea, publicado tanto na Palavra e Prece como na Paulus.



Encontro de Espiritualidade da Demonologia



Após terminar os encontros do Temário da Demonologia, com discernimento, o Coordenador poderá ministrar alguns encontros mais espontâneos, auxiliado pelo Irmanador Discipulado, ou fazer uma confraternização, e/ou um passeio, e/ou um encontro com um bom filme... Então, depois, será realizado o Encontro de Espiritualidade da Demologia. Neste encontro especial todos vão se aprofundar e, sobretudo, vivenciar tudo o que foi meditado e refletido sobre demonologia.

O Encontro de Espiritualidade da Demonologia é bom que seja realizado num sítio ou outro lugar bem favorável, com lanche/almoço, descontração, disciplina, devoção mariana, oração no Espírito Santo, pregação, súplicas e adoração. Também poderá ser realizado em comum com outras Fraternidades Cristãs. Mas é preciso ponderar todas as questões!

Cronograma: Depois dos Encontros da Demonologia, teremos encontros mais espontâneos antes do Encontro de Espiritualidade da Demonologia? Onde? Quando? Como?  ...  E quando e onde será o Encontro de Espiritualidade da Demonologia?



Seguindo adiante



É importante que cada momento da caminhada discipular seja sempre discernido e realizado da melhor maneira possível. O Espírito Santo age, mas é preciso que façamos a nossa parte com muito amor, discernimento e zelo, mesmo quando isto nos custe sacrifício.

Após concluir o Temário da Demonologia com o Encontro de Espiritualidade, o conteúdo básico sempre deverá ser revivenciado, pois a caminhada discipular não é feita de momentos estanques, mas num processo cíclico contínuo.

Mas é preciso olhar para frente, na perspectiva do seguimento de Jesus. Depois do Encontro de Espiritualidade da Demonologia, novamente poderão ser realizados encontros mais espontâneos, como já foi explicado anteriormente. Mas aí todos já vão se preparando para o 9º Temário de MOPDs, e assim sucessivamente.



Cronograma: Depois do encontro de espiritualidade da Demonologia teremos encontros mais espontâneos? Onde, quando? Quem? Como? E depois, quando será o início do próximo temário de MOPDs?



Quanto ao mais, bom senso, sintonia com a vocação e missão do DJC e mãos e coração à obra!



Fraternalmente,





Pe. Marcos Oliveira
Acompanhante Geral do Discipulado de Jesus Cristo


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Temário da Demonologia
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16 de mai. de 2011

11 de mai. de 2011

Reunião do Corpo de Apostolado Geral 16-05-11

Dia 16 de maio, às 19h, teremos a Reunião Estatutária do Corpo de Apostolado Geral do DJC, mais conhecida como Reunião dos Servidores.

Como de costume, var ser realizada separadamente, sob a dirigência do respectivo responsável de cada organismo.

Eis nossa proposta de roteiro:

19h - Oração inicial ser Meditação Orante da Palavra de Deus abreviada
a) Acolhimento / Cântico inicial / Em nome do Pai...
b) Adoração / Súplica ao Espírito Santo
c) Palavra de Deus / meditação partilhada em oração
d) Pai Nosso... Ave Maria...

19:30h - Formação cristã (se houver, pode ser com Irmanador, ou outro texto bom, ou filme, ou ministrada por alguém capacitado previamente convidado)

20h - Orientações / Encaminhamentos práticos

21h - Oração final: Credo... Salve Rainha...


Como dá para perceber, apenas estou dando algumas orientações gerais para ajudar no discernimento do responsável quando este for preparar a reunião da terceira segunda-feira.

Porém, em outras vezes, posso já encaminhar algo mais fixo para todo DJC, conforme o discernimento que Deus for me concedendo também. 

Sempre haveremos de colocar essas orientações gerais ou mais fixas aqui neste blog. Desta forma, todo DJC, além dos passos próprios de cada realidade, também vai dando passos comuns.

Lembramos que quem tem serviço geral, mas também serve a nível local, a prioridade para a terceira segunda-feira é para o nível local.

Quem serve exclusivamente no nível geral, seja com outros servidores ou ainda que individualmente, também deve considerar o espírito de único corpo de apostolado geral do DJC por ocasião da reunião estatutária da terceira segunda-feira. Ninguém pode ficar isolado da caminhada comum do DJC.

Força na caminhada!

Pe. Marcos Oliveira

7 de mai. de 2011

O pão nosso de cada dia

Todos temos consciência de que sendo Jesus O Caminho da Salvação a vida cristã é necessariamente uma caminhada que se realiza historicamente no seguimento dos seus passos. Esta consciência deve, por assim dizer, nunca cair no esquecimento, sob o risco de esquecermos o que é mais importante para nós.

De fato, o próprio Jesus quis deixar isso muito claro na mente dos seus discípulos quando, além de se auto-intitular “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, sempre que encontrava alguém por onde passava, acolhia indiscriminadamente e dizia logo de início: “Vem e segue-me!” No decorrer da caminhada Ele ia explicando tudo com muito amor e carinho, depois o pessoal ia entendendo que quem o segue não pode caminhar nas trevas, porque já possui a luz da vida. Mas logo de início o convite que gerava todo um direcionamento era este: “Vem e segue-me, pois eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.

As primeiras comunidades cristãs entenderam muito bem a essência do cristianismo. O cristianismo sempre foi antes de tudo a religião do seguimento de Jesus de Nazaré. É tanto que antes de serem chamados de cristãos, os discípulos eram conhecidos como seguidores do Caminho, o próprio cristianismo era chamado de Caminho, pois ser cristão era andar no Caminho Jesus. Ou a pessoa entrava nesta caminhada evangélica e era tida como cristã, ou por mais que dissesse que o fosse, mas não desse passos concretos, não era tida como discípula de Jesus. Ser cristão ou era de fato ou não era. Era impossível ser cristão só de nome, pois esta consciência da necessidade de seguir Jesus com passos concretos, de acordo com o que ele havia ensinado, era muito presente na consciência das primeiras comunidades cristãs.

Hoje cada vez mais redescobrimos que ser cristão é seguir Jesus, que ser discípulo significa a mesma coisa que ser seguidor de Jesus, e que quem o segue de verdade não caminha nas trevas porque já possui a luz da vida. E que toda vez que por acaso der um passo fora do Evangelho, deverá voltar para o Caminho da Salvação com os dois pés, sob pena de adentrar por veredas alternativas no mundo que nunca conduzirão para Deus, pois só existe um caminho para o cristão: Jesus de Nazaré!

Nunca podemos perder esta consciência evangélica tão cara para Jesus e as primeiras comunidades cristãs, e que o nosso DJC assumiu desde o início como sendo o miolo da nossa vocação e missão: reavivar e desenvolver integralmente a vida cristã-batismal na perspectiva do seguimento de Jesus. Este é o nosso objetivo geral, e é somente colocando-o em prática que estaremos ajudando a nossa Igreja e o homem de hoje tão tentado ao relativismo, secularismo e satanismo.

O discípulo só cresce numa caminhada discipular, dando passos concretos e sendo acompanhado dentro de uma Fraternidade Cristã. Isto é tão importante para nós que no DJC, os ministérios locais e específicos equivalem a Fraternidades Cristãs. Isto significa que mais do que servir, a pessoa também deve ser orientada para o seu pleno crescimento cristão. Quando acontecer de um ministério ser formado por um ou dois discípulos, então os mesmos devem se juntar com os outros ministérios do mesmo Discipulado ou Apostolado Específico, desde que ao menos a cada quinze dias haja encontros sistemáticos para oração, irmandade, partilha, formação, acompanhamento e encaminhamentos. No DJC, o discípulo só não pode ficar perdido na massa ou só servindo, sem ser verdadeiramente acompanhado no rumo do seu pleno crescimento espiritual. Os DCAs por sua vez, são acompanhados na Fraternidade de Aliança.


O pão da Palavra

A caminhada discipular, para não ficar seca no chão batido dos passos concretos, às vezes em meio a dificuldades que normalmente aparecem na vida de qualquer pessoa, como provações, tentações e crises diversas, deve ser – a caminhada discipular – sempre animada por uma espiritualidade da caminhada.

Como se cultiva realmente tal espiritualidade da caminhada, tão necessária para manter o rumo do Evangelho e conceder força e luz? No episódio dos discípulos de Emaús temos um exemplo dado pelo próprio Senhor Jesus, que é o nosso mestre maior na evangelização, animação e acompanhamento de discípulos.

Os dois discípulos de Emaús estavam tristes e abatidos, desanimados, angustiados e frustrados. Jesus, com quem tinham convivido durante três anos; de quem eram testemunhas de que por onde passara só tinha feito bem com muitio amor, milagres e sinais; Jesus que tinha se tornado a razão da sua existência, fora crucificado e agora estava sepultado. A vida deles já não tinha mais sentido e muito menos força para continuar caminhando. Apesar de Jesus já ter objetivamente ressuscitado dos mortos, para eles ainda estava sepultado, pois ainda não haviam feito a experiência da páscoa da ressurreição. A fé deles ainda estava crucificada...

Eis que Jesus Ressuscitado vai ao encontro deles e começa a pregar a Palavra de Deus com muita unção e parresia. E o coração dos dois, sem que se dessem conta, ia ardendo à medida que Jesus lhes falava. Sua fé ia sendo despertada, sua fé ia ressuscitando. Isto é fundamental. Logo de início, além de ajudar a pessoa a entrar de fato no seguimento de Jesus, temos que dar para ela a Palavra de Deus. Esta Palavra é que vai abrindo caminhos de vida nova, aquecendo, orientando, iluminando e ressuscitando, gerando a nova criatura cheia de esperança e amor.

No DJC, damos esta Palavra principalmente através das pregações do Siloé e nas partilhas das Fraternidades Cristãs. A pessoa vai para um local de acordo com o que aquele local oferece. No DJC, não podemos trair nossa missão. As pessoas devem gostar de vir porque aqui encontram a Palavra de Deus. Se oferecermos tudo, mas não a Palavra de Deus, com o tempo o pessoal pode até vir por causa de outras coisas, mas não por causa da Palavra. E aqueles que gostariam de recebê-la, vão procurá-la em outros lugares. Isto não significa que não podemos ter várias maneiras criativas para pescar novas pessoas ou motivar sempre quem já está na caminhada. Mas uma vez na caminhada discipular, o principal sempre será pregação da Palavra com autoridade e unção, e a Meditação Orante da mesma tanto nos encontros de Fraternidades e ministérios, como no próprio dia-a-dia do discípulos.

A Palavra de Deus pregada ou meditada, deve se transformar em luz para a nossa vida e lâmpada para os nossos passos. Ela deve ser sempre a base e o referencial da nossa formação cristã, bem como o combustível das nossas orações e a espada contra os demônios e suas obras. Isto faz com que nosso DJC não balance de um lado para o outro ao sabor dos ventos que sopram pra todos os lados na sociedade. E para melhorar, nossa vida com a Palavra dá-se dentro do grande horizonte doutrinário da Igreja de Jesus, ela que é coluna e base da verdade.


Por isso, com muita unção e parresia, temos que fazer o melhor para pregar a Palavra de Deus. Isto também inclui repassar para os discípulos nas Fraternidades Cristãs, os temários de MOPDs e a Agenda da Caminhada Discipular. Não pensemos que não podem comprar. O pessoal compra o que acha importante para a sua vida. Se numa Fraternidade uma pessoa não se sente motivada a comprar os temários de MOPDS, ou é porque não foi devidamente orientada ou é porque ainda não entrou realmente no seguimento de Jesus. Isto é muito grave sobretudo quando se trata de um servidor, pois aquele que já deveria estar ajudando os outros, ainda está morrendo de fome e na miséria espiritual, pois não só de pão vive o homem mas de toda a Palavra que vem da boca de Deus.

Em tempo, eu afirmo por experiência própria: a Palavra de Deus, se acolhida com mística, com predisposição interior para mastigá-la e saboreá-la, seja na pregação, seja meditação orante, nunca se torna velha e cansativa, pois ela é sempre uma boa-nova para as atuais circunstâncias da nossa vida. Por isso é necessário orientar os discípulos sobre co modo como deverão acolher a Palavra de Deus, e eles mesmos também vão experimentar que ela é sempre viva, atual e eficaz.

A Meditação Orante da Palavra de Deus, abreviada como MOPD, a sós ou em grupo, é o pão nosso de cada dia da caminhada discipular no DJC.  É importante que o dirigente sempre faça um discernimento sobre como vai encaminhá-la, a fim de haja clima favorável para a sua prática. Às vezes a MOPD é a oração inicial de uma reunião (30 minutos), e às vezes ela é o roteiro mesmo de toda reunião. Neste último caso, a mesma vai além de meia hora, pois normalmente contém um texto de reflexão que ajuda na formação dos discípulos, sempre em sintonia com o texto bíblico que está sendo meditado.

Esta ênfase na MOPD em todos os momentos é importante pois o discípulo de Jeusus deve se aliementar diariamente e ser formado e orientado sempre a partir da própria revelação divina, dentro do horizonte de interpretação da Doutrina da Igreja, para não cair no subjetivismo relativista, o que seria muito prejudicial e destrutivo.

Seja praticada como oração inicial de uma reunião(trinta minutos), seja o próprio roteiro de toda reunião, a MOPD precisa ser bem dirigida, a fim de que tenhamos um cenáculo de oração em torno da mesma, e não uma babel. Infelizmente às vezes o dirigente não traça um direcionamento certo na sua mente e nem divide serviços, aí a MOPD acaba sendo muito atrapalhada. Mesmo quando traçamos algo na mente, devemos conduzir de tal modo que favoreça a espontaneidade no Espírito Santo. Porém, sem direcionamento seguro nenhum, o pessoal fala ou reza pra todo lado, e acaba não construindo uma boa oração comunitária.

O dirigente da MOPD deve dar segurança no determinado momento que está encaminhando, a fim de que os participantes, mesmo com espontaneidade espiritual, vivenciem cada momento da MOPD de modo comunitário, e não de modo individualista, apesar de todos estarem no mesmo local. Cenáculo é unidade de oração na espontaneidade (não desordem) no Espírito Santo. Babel é desordem total, sem aquele espírito de unidade imprescindível para uma sã oração comunitária. Daí ser necessário um roteiro para a MOPD comunitária.

Quando a MOPD é a oração inicial de uma reunião, como já dissemos, normalmente a mesma deve durar em torno de meia hora. Existe um tempo pra cada coisa. Reunião é reunião, não encontro de oração. Nesses casos, propomos o seguinte roteiro:

1)      Acolhida, cântico inicial, Em nome do Pai...

2)      Louvor/adoração e súplica ao Espírito Santo

3)      Leitura e meditação partilhada da Palavra de Deus, sempre em clima de oração

4)       Pai Nosso, Ave Maria, conclusão (continuar com a pauta da reunião)


Quando a MOPD é a própria reunião, então, por natureza, a mesma vai ser mais demorada. Cada momento terá um maior tempo de duração, inclusive poderá haver um texto de reflexão para a formação dos discípulos em sintonia com a perícope da Bíblia que está sendo meditada.

Eis uma propasta de roteiro para MOPD em grupo, quando a mesma ocupa todo o tempo da reunião:

00 - Ambientação / acolhimento personalizado / postura de oração

01 - Salmo

02 - Adoração / louvor / súplica ao Espírito Santo

03 - Leitura bíblica (Escolher uma leitura para cada Meditação Orante. Pode seguir uma série de temas, ou algum temário de MOPDs, ou uma meditação para atenteder uma necessidade específica, ou a liturgia. O coordenador pode aumentar ou diminuir o texto bíblico, de modo que o mesmo contenha sempre uma mensagem por inteiro. Para cultivar a familiaridade com o conjunto da Revelação Divina, é bom que a leitura seja feita diretamente da Bíblia.)  

04 - Meditação orante partilhada / preces espontâneas

05 - Reflexão / formação em sintonia com a Palavra meditada (quando houver)

06 - Oração final
  
07 - Avisos / despedida


Eis um proposta de roteiro para quando a MOPD é praticada individualmente, mas também pode servir para a MOPD comunitária:

0 - Ambiente favorável / postura de oração

1 - Salmo

2 - Adoração / louvor / Súplica ao Espírito Santo

3 - Leitura bíblica (Escolher uma leitura para cada meditação orante durante o dia. Você pode aumentar ou diminuir o texto bíblico na sua oração pessoal. Para cultivar a familiaridade com o conjunto da Palavra de Deus, o bom mesmo é que a leitura seja feita diretamente na Bíblia).

4 - Meditação / ruminação / escuta / rema (Se possível, escrever na Agenda da Caminhada Discipular a inspiração, o rema) 

5 - Preces espontâneas, Pai Nosso, Ave Maria

6 - Conclusão


Vemos que a pregação da Palavra de Deus no Siloé e a Meditação Orante no decorrer da caminhada, seja pessoalmente, seja em grupo, cultiva nos discípulos uma verdadeira espiritualidade cristã de raiz, que se tornará a luz, o sentido e a força para continuar a caminhada mesmo quando sobrevierem dificuldades e perseguições. Sem esquecer que a Palavra de Deus meditada por si só forma e conduz a pessoa para um encontro pessoal com Jesus, a exemplo do que aconteceu com os discípulos de Emaús, que o reconheceram ao partir do pão. 

Finalizamos esta reflexão sobre o pão nosso de cada dia com as sábias palavras de São Bernardo de Claraval, doutor da Igreja:

Guarda a Palavra de Deus: são felizes os que a amam!


Guarda a Palavra de Deus, de modo que ela penetre no mais íntimo de tua alma.


Guarda a Palavra de Deus, de modo que ela penetre nos teus sentimentos e nos teus costumes.


Alimenta tua alma com a Palavra de Deus, e tua alma se deleitará com fartura.


Não esqueças de comer o teu pão, para que teu coração não perca o ânimo, mas sacia tua alma com este alimento saboroso: a Palavra de Deus.


Se guardares a Palavra de Deus, ela, certamente, te guardará!



O modo pelo qual guardamos e comemos a Palavra de Deus é escutando com atenção as Pregações e através da Meditação Orante.  Por isso, mãos e coração à obra, seja acolhendo-a em oração, seja levando-a para os outros com unção e parresia!


Fraternalmente,

Pe. Marcos Oliveira

5 de mai. de 2011

Preços das



Adquirir com a Theska do
DJC Antonio Bezerra

(88 23 99 56)


1 - Temários do DJC

R$ 5,00 (a unidade)


Sequencia dos Temários do DJC

Atualização 18 / 08 / 14

1ª Etapa: Reavivamento
1 – Reavivamento no Espírito Santo
2 – Irmanação

Passo da Opção Fundamental

O Discípulo é encaminhado para uma Fraternidade Cristã.

2ª Etapa: Desenvolvimento Integral

1ª Fase: Formação Inicial

Dimensão da Espiritualidade
3 – Oração Cristã
4 – Oração de Bênção

Dimensão do Testemunho
5 – Ser Discípulo
6 – Vida no Espírito

Dimensão do Apostolado
7 – Formar Discípulos
8 – Carismas do Espírito (em preparação)

Dimensão da Eclesialidade
9 – Revelação Divina
10 – Amém (em preparação)

Passo do Estágio no Corpo de Apostolado (opcional)

Passo do Mandato Missionário

2ª Fase: Formação Específica
11 – (Em preparação)
12 – (Em preparação)

Passo dos Bons Propósitos como Discípulo Servidor (opcional)

O Discípulo é encaminhado para uma Fraternidade Cristã de Formação Permanente ou, caso tenha celebrado os Bons Propósitos, para um Ministério.


3ª Fase: Formação Permanente (Formações serão diversificadas)




2 - Irmanador Discipulado
Periódico Mensal
(Esgotado)




3 - Família em Oração 2011
Cânticos
(Esgotado)




4 - Caminhada Discipular 2014
Agenda
R$ 23,00
Observação: Adquirir com a Renata Naira e a Valdênia.
(Esgotado)





5 - Manual do Discípulo Servidor (Pe. Marcos Oliveira)
(Esgotado)




6 - Discipulado de Jesus Cristo (Pe.Marcos Oliveira)
Monografia teológica sobre a experiência cristã de Deus no contexto da modernidade
(Esgotado)




7 - Camisas do DJC

Oficial (papo-amarelo)

R$ 17,00

Só podemos vender à vista.

Agradecemos a compreensão.