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21 de ago. de 2012

Encontro de Aliança 27 08 12





Local: Sedes dos Organismos



Hora: 19:00h



Ordem de prioridade para participação: DJCs Locais, Específicos Gerais e Missões.



Dirigencia: DCA responsável pelo Organismo.



Roteiro:



19:00h - Oração (Louvor, Súplica ao Espírito Santo, Meditação Orante da Palavra de Deus)



19:30h - Formação: Dom da Fé



"Esta é uma arma que vence o mundo: a nossa fé" (1Jo 5,4)



O terceiro carisma das obras é a fé. Dom que o Espírito Santo colocou à nossa disposição para que possamos usufruir da própria onipotência de Deus. A fé é a nossa "energia atômica", capaz de aniquilar todas as forças infernais, é ela que nos desperta para acreditarmos convictamente em algo que não se vê, geralmente, de maneira natural.



Hoje, infelizmente o naturalismo e o ceticismo estão ganhando muito terreno. Hoje, submersos no materialismo e orgulhosos pela própria auto-suficiência os homens creêm que já não mais precisam crer. Creêm somente em si mesmos, nas próprias capacidades, nos seus talentos, no dinheiro, nos seus próprios planos.



Verdade é que na alma do povo ainda há um resíduo de fé, mas trata-se de uma fé tradicional, vaga, confusa, subjetiva e superficial. Não conhece o verdadeiro sentido dos dogmas e da doutrina católica.



A fé um dom de Deus; um raio de luz que parte de Deus para a alma humana, que para vingar deve encontrar um terreno adequado, deve ser aceita de coração e espírito aberto, pois o Espírito Santo não invade corações trancados. "A fé vem da pregação e a pregação é feita por mandato de Cristo" (Rm 10,17).



A crise de fé se verifica no povo cristão e até mesmo entre os seus líderes e pastores. Todas as crises morais têm sua origem na crise da fé.



A fé como virtude



Fé como virtude significa aderir às verdades reveladas por Deus, não pela credibilidade intrínseca dessas verdades, mas pela confiança que depositamos naquele que no-las fez conhecer.



Nos grupos carismáticos vive-se da fé. Após o "batismo no Espírito", os artigos do Credo tornam-se misteriosa e surpreendentemente claros, evidentes e sublimes. Os próprios mistérios já não são comparáveis a muros resistentes contra os quais seria inútil bater a cabeça, mas são como oceanos de luz nos quais se anseia imergir com toda alegria.



Cristo torna-se, pela fé, o centro de sua vida, a alegria transbordante de cada respiro e o objeto predileto dos seus incessantes louvores.



Em tempos que se caracterizam pela revolta e pelo individualismo insubordinado, os carismáticos reafirmaram sua fé na igreja e a submissão incondicional aos seus legítimos representantes. Os carismáticos quase que instintivamente, encaram todos os acontecimentos, grandes e pequenos, alegres e tristes, à luz de Deus, procurando julgá-los sempre sobre o prisma da fé. Seja qual for a circunstância, alegre ou dolorosa, as pessoas carismáticas só têm um comentário a fazer e uma só exclamação a proferir: "Deus seja louvado".



A virtude da fé encerra ainda um outro aspecto que deve ser relevado. A fé não é só adesão às promessas de Cristo. Em outros palavras, fé significa entrega total a Deus e à sua providência. Deus, ao criar-nos preparou um plano relativo a cada um de nós. Como seres conscientes precisamos descobrir o plano, aceitá-lo e colaborar com todas as nossas forças para que ele seja levado a bom termo.



"O justo vive da fé", diz o Apóstolo (Rm 1,17). O que vale dizer que a fé é o termômetro da nossa santidade.



Aquele que tem fé é uma pessoa que vive confiante na providência divina, não se deixa abater pelas dificuldades em meio as necessidades, pois sabe que o Pai que está no céus tudo providenciará e este como o Apóstolo poderá dizer: "sei em quem depositei minha confiança" (2Tm 1,12). E mesmo que tudo se manifeste contrário ao nosso ato de fé, continuamos a crer, sem indagar-nos como, por quais caminhos e meios o Senhor virá ao nosso encontro.



A fé como carisma



A virtude da fé, comum a todos os cristãos, difere do dom da fé, mencionado por Paulo: "a outro é dado o dom da fé" (1Cor 12,9). Este é realmente um dom sobrenatural do Espírito Santo, conferido em circunstancias especiais para dar cumprimento às obras de Deus. É Deus mesmo que, em determinadas circunstâncias, faz com que a pessoa aja da maneira que ele quer. Há determinadas situações em que certas pessoas são revestidas de um poder sobrenatural, tornando-as capazes de ver claramente que Deus revelará o seu poder e sua bondade através de um sinal extraordinário. Em outras palavras o homem de fé percebe em si mesmo e com absoluta certeza, que o Senhor deseja realizar um milagre por meio dele. Ora essa revelação interna leva-o a agir com firmeza e a reagir contra as circunstâncias contrárias, como se ele estivesse vendo agora o que ainda irá acontecer depois.



O homem de fé não crê simplesmente que Deus pode fazer tal prodígio, mas que o fará de fato ou, antes, que ele já o fez. Essa foi, aliás, a atitude do profeta Elias ao fazer descer o fogo sobre o Monte Carmelo. Essa foi também a atitude de Pedro que, sem titubeios, disse ao coxo que se encontrava à porta do templo: "Em nome de Jesus nazareno, levanta-te e anda" (At 3,6). Noutra ocasião, o próprio Pedro ressuscitou o corpo de Tabita dizendo simplesmente: "levanta-te" (At 9,36). Paulo também agiu da mesma maneira quando, colocando-se sobre o corpo de Êutico, o abraçou e gritou para a multidão: "Não vos perturbeis, que ele está vivo".



Concluindo, podemos dizer que o dom da fé é um carisma relacionado com os demais. O dom da fé serve de preparação para usar ou outros, principalmente o dom das curas e o dom dos milagres. Como os demais dons do Espírito, trata-se de um carisma concedido gratuitamente, embora nada nos impeça de pedi-lo, principalmente se a glória de Deus e o bem do corpo místico o exigirem.



O Despertas dos Carismas, Serafino Falvo



20:30h - Caminhada Discipular

- Prestação de contas do organismo

- Informações, encaminhamentos.

- Indicações da Sagrada Congregação da Doutrina da Fe para o Ano da Fé:

“As Associações e os Movimentos eclesiais são convidados a serem promotores de iniciativas específicas, as quais, pela contribuição do próprio carisma e em colaboração com os Pastores locais, sejam inseridas no grande evento do Ano da Fé. As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja (...) A fé “é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo”. A fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo comunitário: é um dom de Deus que deve ser vivenciado na grande comunhão da Igreja e deve ser comunicado ao mundo. Cada iniciativa para o Ano da Fé quer favorecer a alegre redescoberta e o testemunho renovado da fé. As indicações aqui oferecidas têm o fim de convidar todos os membros da Igreja ao empenho a fim de que este Ano seja a ocasião privilegiada para partilhar aquilo que o cristão tem de mais caro: Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, “autor e consumador da fé” (Heb 12, 2). (Vaticano, 6 de Janeiro de 2012)



Por isso, nosso DJC vai realizar o Kairós 2012 já no ritmo do Ano da Fé. Será o Kairós Porta Fidei. Importante todos relerem a carta do papa Bento XVI (Porta Fidei) e ficarem por dentro de tudo. E realizar o Kairós no poder da fé. Professar o Credo com solenidade, para que a virtude da fé se enraize em todos discípulos. Clamar com fé carismática por curas e milagres. Invocar as benção de Deus, em Nomde Jesus, e elas serão derramadas abundantemente. Exaltar com festa Jesus Rei do Universo etc



Importante Discípulos Servidores do Apostolado da Benção se prepararem de um modo especial!



O Kairós pode ser realiado no horário do Siloé, mas sem nunca perder a solenidade, pois é a festa do Rei Jesus. Integrar com o advento e o Natal, caso seja lá pro final do ano.



Vamos celebrar com júbilo, a festa do Rei Jesus/ Os homens glória/ As mulheres aleluia/ Vamos celebrar ao Rei!



- Nossa Disciplina Comum e nosso MEAD nunca podem ser atropelados.



21:00h - Oração final/despedida