Local: Sedes dos Organismos
Hora: 19:00h
Ordem de prioridade para participação: DJCs Locais,
Específicos Gerais e Missões.
Dirigencia: DCA responsável pelo Organismo.
Roteiro:
19:00h - Oração (Louvor, Súplica ao Espírito Santo,
Meditação Orante da Palavra de Deus)
19:30h - Formação: Dom de operar Milagres
“Em verdade vos
digo: se tiverdes fé como um grão de mostarda, podereis dizer a este monte: –
muda-te daqui para ali, – e ele mudar-se-á. E nada vos será impossível” (Mt
17,20”
O dom dos milagres está intimamente relacionado com o
dom das curas. Este se restringe aos problemas da saúda do homem, ao passo que
o primeiro se estende também a eventos fora do homem e às leis da natureza. O
dom dos milagres é também um dom do Espírito Santo. São Paulo também o inclui
por ele mencionados, embora não o considere como o mais importante.
Hoje, será difícil encontrar alguém que creia na
atualidade dos milagres, quase todos temos até medo dos milagres. Compreende-se
que os não-crentes tenham medo dos milagres, pois esses são uma prova
irrefutável da existência do sobrenatural. Eles são como uma luz que cega, um
acontecimento revolucionário, uma força irresistível que obriga o homem a
colocar-se de joelhos.
Não se compreende, todavia, que também os crentes
tenham medo dos milagres. Teoricamente os crentes admitem os milagres, mas na
prática, eles os julgam algo grande de mais para serem encarados pela mente
humana, hoje tão evoluída. Em geral, não há dificuldade em aceitar os milagres
do Evangelho ou da vida dos santos, mas quando se diz que aconteceu algum
milagre nos nossos dias, até mesmo bons católicos sentem-se embaraçadas.
Testemunho:
Alguns anos atrás, em Nassau nas Bahamas, ouvi uma
conferência de Mel Tari, jovem indonésio, sobre a atualidade dos milagres.
Anteriormente eu já havia lido o seu livro: Like a mighty Wind e, por isso, foi
grande o meu interesse e também a minha curiosidade em ouvir a conferência. Mel
Tari narrou com simplicidade evangélica os milagres acontecidos na ilha de Timor, no tempo em que ele e mais alguns
companheiros pregavam o Evangelho de aldeia em aldeia. Contou o conferencista,
com todos os detalhes, como eles conseguiram atravessar a pé enxuto rios caudalosos,
como multiplicaram o pão, como converteram a água em vinho e como ressuscitaram
uma pessoa, morta há dois dias. Quando perguntei qual havia sido o segredo de
tais prodígios, Tari me disse: as promessas de Jesus. Vocês ocidentais
acreditam que a Bíblia é a história que narra as grandezas de Deus. Nós que a
recebemos há seis anos, acreditamos que ela não é a história, mas que ela
manifesta ainda hoje as grandezas de Deus.
Os milagres são tão necessários hoje como outrora. Se
ao nível da vida natural o milagre pode parecer um acontecimento excepcional,
no plano da salvação, de ordem sobrenatural, ele se manifesta como elemento
normal e essencial. Na verdade, toda a história da salvação está cheia de
milagres: a libertação do povo hebreu do Egito, a viagem pelo deserto, a
conquista da Palestina, são grandes eventos acompanhados de milagres.
A vida de Cristo é repleta de milagres. Com o milagre
em Caná da Galiléia, “Jesus deu início aos seus milagres e manifestou a sua
glória e os seus discípulos creram nele” (Jo 2,11).
As promessas de Jesus são simplesmente infalíveis. “Em
verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim fará também ele as obras que eu
faço, antes, fará até maiores, porque eu vou para o Pai” (Jo 14,12). “Nada vos
será impossível” (Mt 17,20). “Tudo é possível a quem crê” (Mc 9,23). “Tende fé
em Deus. Em verdade vos digo: se alguém disser a esse monte: – sai e lança-te
ao mar – e não duvidar no seu coração, mas crer que o que diz se cumprirá,
ser-lhe-á concedido” (Mc 11,22-23). Jesus nos garantiu que tais promessas são
irreversíveis: “passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”
(Mt 24,35).
Os cristãos aceitam facilmente os “grandes milagres”,
como os chama santo Agostinho: a criação do mundo, o milagre da vida, mas
relutam em admitir os “milagres menores”, isto é, os acontecimentos que
subvertem os leis da natureza, graças à intervenção divina que se vale de leis
superiores por Deus mesmo, para o governo do mundo.
O movimento renovação carismática quer recordar aos
que lêem o Evangelho todos os dias que as promessas de Jesus são muito mais do
que simples palavras. Todo cristã pode ter o dom dos milagres, como também pode
ser objeto de milagres. Todo cristão é capaz de mover montanhas, não
necessariamente de terra e pedras, mas montanhas de obstáculos. Todo cristão é
capaz de transformar situações que para a lógica humana podem até parecer
impossíveis.
Todo batizado, participa do poder de Cristo e,
logicamente, poderá também fazer as mesmas obras que Jesus fez. Todos os
crentes podem ter o dom dos milagres e não apenas alguns privilegiados. O dom
dos milagres é cada para cada indivíduo , mas especialmente para a comunidade.
O Espírito Santo prefere dá-lo mais à comunidade do que a uma pessoa
taumaturga.
Pe. Serafino Falvo
20:30h - Caminhada Discipular
- Prestação de contas do organismo
- Informações, encaminhamentos.
- Nossa Disciplina Comum e nosso MEAD nunca podem ser
atropelados.
21:00h - Oração final/despedida