Páginas

28 de mai. de 2012

Encontro de Aliança 28 05 12


Bom dia DCAs!



É tempo de obediência!



Hoje, às 19h, conforme nossos Estatutos, teremos o Encontro de Aliança.



O mesmo vai ser realizado separadamente, por sub-fraternidades, tendo por referência os organismos nos quais os DCAs estão servindo, seguindo a seguinte ordem de prioridade para participação: DJCs Locais, Específicos Gerais e Missões.



Isto significa que, apesar da maioria participar das sub-fraternidades dos DJCs Locais, já é hora de aqueles que servem exclusivamente em Específicos Gerais também começarem a se encontrar nestas quartas segundas-feiras.



Casos de doenças graves, trabalho, estudos, viagens realmente necessárias, justificam ausência. Porém, no decorrer da caminhada tais justificativas não devem ser postas sempre ao ponto de anular a própria caminhada, com muitos prejuízos para a vida e missão do próprio discípulo e também para toda Obra DJC.



Disso resulta que, DCAs que só servem em Ministérios Gerais ou Missão, mas não estão conseguindo caminhar efetivamente em uma sub-fraternidade, é bom que procurem servir também em um DJC Local, pois aí fica mais fácil para ajudar e serem ajudados na convivência cotidiana com os outros DCAs.



Nesses casos, deverão conversar comigo, pois juntamente com o Edmar, “estamos organizando” os Envios oficiais dos DCAs, conforme estabelecem os nossos Estatutos. Mas nós mesmos haveremos de conversar a esses respeito com os DCAs quando percebermos que ele precisam de uma maior convivência na aliança, para o seu o próprio bem e edificação de todo DJC.



É desta forma que o nosso DJC foi amadurecendo. Os nossos Estatutos são frutos dessa caminhada discipular...



xxx


Roteiro para o Encontro de Aliança de hoje



19:00h – Oração

Cântico

Louvor

Súplica ao Espírito Santo

Palavra de Deus (eu pedi direcionamento a Deus, abri a Bíblia e meus olhos caíram de imediato em Lucas 22,24-30.39-46)

Partilha em oração



19:30h – Formação (ler o texto abaixo e partilhar)



É tempo de obediência



 Por falar em Estatutos, os mesmos devem ser OBEDECIDOS sempre, a começar por mim, Acompanhante Geral, e todos os DCAs.



Devemos ser os primeiros a dar o exemplo de obediência aos nossos Estatutos, pois realmente a obediência é um dom de Deus para a edificação da sua Obra.



A obediência está na linha do colocar-se realmente sob a vontade de Deus, e não na nossa. E como Deus confia na gente, ao ponto de querer precisar da gente, obedecê-lo significa acatar com humildade e prontidão aquelas pessoas que ele colocou para guiar e pastorear o seu povo.



Obediência começa pelo OUVIR. A gente obedece a quem a gente escuta. Por isso, de antemão, prescrevo que todo este texto seja lido; e ao mesmo tempo, que os Discípulos Servidores e DCAs sempre leiam nossos blogs, o Irmanador, os Temários e escutem pra valer todas as autoridades legitimamente constituídas dentro da Obra.



Talvez você até se estremeça um pouco com o que digo agora. Pois saiba que todas as obras que se prezam dentro da Igreja são formadas por pessoas que realmente obedecem as regras e as autoridades das mesmas. Por isso que a Igreja, na sua sabedoria, sempre colocou a obediência como uma condição para todos que se consagram ao serviço, como por exemplo, para ao padres e freiras.



Como sei que meu ministério no DJC é serviço totalmente desinteressado, que visa tão somente o bem dos discípulos de Jesus, se assim não fosse eu já tenho muito o que fazer como pároco de uma grande paróquia, exijo obediência a mim e aos demais responsáveis pelo DJC logo de partida, pois esta é uma necessidade para todo ministério ser exercido.



No nosso caso, como DJC, em relação à Igreja, devemos estar sempre de prontidão para ouvir e obedecer a mesma, no que se refere à sua doutrina, Código de Direito Canônico e autoridades eclesiásticas. Isto é a mais pura eclesialidade, a quarta dimensão da nossa vida cristã-batismal!



E em relação ao próprio DJC, devemos obedecer nossos Estatutos, as autoridades internas da Obra e zelar sempre pela nossa Identidade. Pois a nossa Identidade é a nossa personalidade, o modo como existimos na Igreja e na sociedade. E sempre se apegar à disciplina, pois a disciplina, como está escrito na Palavra de Deus, a disciplina é a nossa vida. Ou seja, sem disciplina, viu discípulos que amam o DJC, mas não se atêm a disciplina, sem disciplina o Maligno vai destruindo, vai desviando, vai atrofiando!



Não obedecer aos nossos Estatutos, não respeitar e considerar os direcionamentos das autoridades da Obra, não zelar pela nossa identidade, sempre desconsiderar a disciplina, significa divisão, oposição interna – mesmo inconsciente, à nossa vocação e missão, que deve ser logo corrigida e disciplinada. As pessoas desobedientes atrapalham, sempre criticam destrutivamente e pouco fazem para o DJC progredir no decorrer da caminhada. Quando muito só enxergam o seu DJC Local, Mas somos um só DJC. Todos têm que enxergar para além das quatro paredes do seu organismo.



Devemos estar atentos aos sinais de desobediência explícitos, como também aos sinais de desobediência ocultos, quando a pessoa diz obedecer, mas na prática vai desencaminhando e anulando as diretrizes junto aos demais discípulos por quem é responsável. Lá na frente, o organismo entregue aos cuidados do desobediente vai estagnar e todos os participantes, que até teriam vocação DJC, vão sair da caminhada e ser prejudicados na sua vida humana e cristã. E na maioria das vezes é mais difícil resgatar uma pessoa desencaminhada do que pescar e encaminhar um novato!



E para no DJC não existir tirania, é por isso que existe o Conselho Geral e também os encontros por sub-fraternidades de Aliança. Aí, os encaminhamentos são partilhados, alguns são até votados, conforme nossas regras estatutárias, e tudo é posto em comum, inclusive aquilo que as autoridades da Obra estão meditando, é feita a prestação de contas todo mês, o modo como os bens estão utilizados, etc



No início da história nossos primeiros pais, instigados por Satanás, desobedeceram. Foi pela desobediência que começou a desgraça. Na plenitude dos tempos, Maria e Jesus obedeceram, e veio a salvação.



Hoje, lá na Áustria, por incrível que pareça, um grupo de padres fizeram um abaixo-assinado chamado – diga-se de passagem – de “Convocação para a Desobediência”. Sim, no tal abaixo-assinado, se diz claramente que todos, livres e conscientes, desobedecem ao Papa e aos Bispos no que se refere a não seguir determinadas leis da Igreja e vão orientar os paroquianos a fazer o mesmo.



O arcebispo “Shoenequer” já disse que está na fase do diálogo, orientando tais padres a tirarem seus nomes desse abaixo-assinado. Depois, para aqueles que não tirarem o nome, virão as disciplinas, tais como suspensão do ministério ou até mesmo excomunhão. Na quinta-feira santa deste ano, o papa Bento XVI falou explicitamente sobre este problema, e como está sofrendo com tanta desobediência. O pior é que em outros países, como Alemanha, França e Canadá, apareceram abaixo-assinados semelhantes, um grupo de rebeldes incentivando os outros. Coloco esse exemplo para a gente ver como a desobediência vai destruindo a obra por dentro, e como a mesma cega e é um grande instrumento do maligno.



Por isso, quanto à Igreja, vamos rezar, para que o nosso papa e os bispos possam superar todas essas dificuldades e os desobedientes possam enxergar o erro que estão cometendo e se convertam. Acerca deles, o arcebispo “Shoenequer” dizia: “Eles fazem isso porque pensam que temos muito tempo para lidar com esses problemas, enquanto que somos já uma minoria cristã no meio de tanta gente precisando ser evangelizada”. O Maligno foi o primeiro que assinou tal abaixo-assinado. Aliás, ele redigiu tudo, é ele quem maquina a destruição da Igreja e dos movimentos que realmente ajudam a Igreja na sua missão. Como damos uma rasteira nele? Obedecendo!



Quanto ao DJC, é obedecer os Estatutos, as diretrizes, as disciplinas comuns... No decorrer da caminhada os passos devem ser dados. E quando acontecer de uma pessoa insistir na desobediência, a mesma deve ser disciplinada, para o bem da pessoa e de toda Obra DJC.



Lembro: a insistência na desobediência vai destruindo a obra por dentro. Mesmo pessoas que amam o DJC e dão a vida pela evangelização, mesmo essas devem estar atentas, pois sem querer, às vezes acabam desobedecendo, caem no ativismo, só fazem o que querem e apesar de tudo, os frutos da desobediência sempre são os mesmos: destruição da obra, desintegração, desencaminhamentos.



Vemos pessoas que crescerem na obediência ao DJC. Mas, infelizmente,algumas, apesar de boas pessoas, não cresceram. Porque na prática não obedeceram, não se deram conta de que tais passos deviam ser dados. E passos que não são dados em um momento, vão fazer falta lá na frente e quando menos espera, a pessoa está ficando pra trás. (Aqui não citar nomes, pois muitos saíram do DJC não foi por desobediência, mas porque encontraram outra vocação, tomaram outra decisão, o que deve ser respeitado!)



Se preciso for, podemos parar um pouco, ir até onde esta pessoa ficou e ajudá-la a caminhar com a gente.Mais a esse respeito, a pessoa tem que demonstrar que quer realmente Ser DJC, pois caso contrário, vai continuar desobedecendo e infelizmente, a gente não pode ficar lidando com quem não quer, enquanto outros querem e necessitam do nosso acompanhamento e atenção.



xxx



Pois bem DCAs, vejam que escrever um texto como este demanda tempo e discernimento. O mínimo que espero é que o mesmo seja lido por todos DCAs, pois até hoje não encontrei  outra maneira de acompanhar o já grande DJC a não ser escrevendo e ficar falando... orando... incentivando... orientando... corrigindo... no decorrer da caminhada.



A todos peço oração para mim e demais autoridades da Obra DJC. Pois nosso ministério requer tempo e discernimento. E que sempre façamos da nossa autoridade um serviço humilde para o bem de todos e de toda Obra DJC, dentro da grande comunhão e submissão à Igreja Católica Apostólica Romana.



Em tempo: nosso blog é o local oficial de comunicação. Caso os responsáveis do DJC e de mais DCAs não vejam esta orientação para o encontro de aliança hoje, já estão faltando com o seu dever, pois todos sempre devem estar ligado aqui, acompanhando as informações e orientações. Obediência!



Fraternalmente,



Pe. Marcos Oliveira

Acompanhante Geral



 xxx


20:00h – Encaminhamentos

Prestação de contas do organismo

Irformações

Partilhas da caminhada

etc



21:00h – Encerramento (credo)


24 de mai. de 2012

Disciplinas Comuns 2013

Observação:

O texto a seguir tem uma liguagem técnica. É seca, porém necessária, pois se atém aos nossos Estatutos e tem em vista um direcionamento seguro.

Publicamos logo esse texto para 2013, tendo em vista a resposta a algumas dúvidas relacionadas às Disciplinas deste ano de 2012 que foram publicadas neste blog e em outros blogs do DJC.


Para efeito de organização eu, responsável por toda Obra DJC, e todos os DCAs responsáveis por organismos devemos discernir a Disciplina Comum 2013.



Tendo em vista o tríplice acompanhamento que normalmente todos os discípulos recebem no decorrer da caminhada discipular, cada organismo e a Obra DJC como um todo devem agendar somente dois encontros anuais (um por semestre) para todos os discípulos que caminham no mesmo. Desta forma, teremos seis encontros anuais para todos os discípulos, sendo:



2 para a Obra DJC: Reavivamento no carnaval e Graça e Paz no último domingo de julho.

2 para cada DJC Local e

2 para cada Específico Geral (Discipulado Geral de Jovens, Adultos e Casais; Apostolado Geral da Bênção, das Artes e da Infraestrutura) e Missão.



Caso o discípulo sirva em mais que um organismo não correlato entre si, então participará em mais de seis encontros. É o caso de discernir se conseguirá assumir muitas responsabilidades ou não.



Estamos nos referindo aqui aos encontros que devem congregar todos os discípulos da Obra DJC ou de um determinado Organismo. Pois além desses, ainda existirão outros encontros no decorrer da caminhada, tais como: Encontro de Aliança(quinzenal), Corpo de Apostolado/Servidores(mensal), Siloé(semanal), Fraternidade Cristã(semanal), Ministérios(quinzenal), formações locais, kairós, Festejos Paulinos, Reavivamentos no Espírito Santo (geral no carnaval, local na Páscoa e específico local no segundo semestre), etc



Esses seis encontros acima mencionados para participação obrigatória de todos os discípulos da Obra DJC ou de determinado Organismo incluem encontros de formação, retiros, confraternizações, congressos, etc Por isso, os respectivos responsáveis deverão discernir sobre de que forma irão preencher as duas datas anuais a que têm direito para reunir em um só momento e local os discípulos por quem são responsáveis. Disso resulta que tais encontros devem ser bem programados e comunicados com bastante antecedência.



As Disciplinas Comuns devem ter como horizonte a Identidade DJC e incluir na sua agenda a listagem geral de todos os eventos a que os discípulos devem participar. Desta forma, a Disciplina do DJC Geral deve estar toda na dos Específicos Gerais e as destes nas Disciplinas dos DJCs Locais e Missões vinculadas aos mesmos.



Tudo isso facilitará a Caminhada DJC como um todo, para o proveito de todos. A informação e a organização geram articulação, que colocam a Obra toda em movimento, na perspectiva do desenvolvimento integral!



Sem as Disciplinas Comuns bem discernidas e entrelaçadas entre si, teremos um monte de encontros soltos, que não resultarão no crescimento de todos, mas na estagnação. Por isso, DCAs responsáveis por Organismos, de olho nos Estatutos, é hora de começar a discernir a Disciplina Comum e publicar no máximo até o mês outubro.



Por ordem, a primeira Disciplina a ser Publicada deve ser a do DJC Geral. Depois a dos Específicos Gerais e por fim a dos DJCs Locais e Missões. Caso coincidam eventos na mesma data, os responsáveis por organismos conversem entre si, mas a ordem de prioridade para participação é esta: DJC Local, Específico Geral e Missão.



Se o DJC fosse um grupo pequeno, é claro que tudo seria mais fácil. Porém, como somos muitos, então as Disciplinas Comuns e o diálogo são de extrema importância para irmos adiante, bem articulados e bem organizados. Conforme a profecia que inspira nosso objetivo geral metodológico: Em pé, devemos ser como exército em ordem de batalha!



Em tempo:

- As três Assistências também devem discernir suas Disciplinas. Porém, como estão a serviço do conjunto da Obra DJC como um todo, a agenda deve ser incluída diretamente na Disciplina do DJC Geral.

- Nas disciplinas/agendas, sempre colocar: evento/destinatários/dia/hora/local.



Mãos e coração à obra!



Graça e Paz!



Pe. Marcos Oliveira

Acompanhante Geral

17 de mai. de 2012

Reunião dos Discípulos servidores do DJC 21 05 12


Bom dia Povo de Deus!



Dia 21 de maio, terceira segunda-feira, segundo os nossos Estatutos:



Às 19h,

Reunião do Corpo de Apostolado do DJC,

mas conhecida como Reunião dos Discípulos Servidores.



A mesma vai ser realizada separadamente, tendo por referencia a caminhada dos Discípulos Servidores nos Organismos, priorizando a seguinte ordem de participação: DJC Local, Específico Geral e Missão.



Roteiro básico:



19:00h – Oração inicial (Louvor, súplica ao Espírito Santo e Palavra de Deus)



19:30h – Formação:

O DCA responsável pelo Organismo ou alguém previamente convidado por ele ministra a formação. Que seja realmente uma formação ungida, com conteúdo e metodologia.

Tendo em vista a solenidade de Pentecostes, propomos que a formação de hoje seja sobre o Batismo no Espírito Santo. Ver ajuda nos textos logo abaixo.



20:00h – Encaminhamentos/informações/partilha da caminhada:

Desde a quaresma, estamos vivendo um tempo muito importante que vai culminar no dia de Pentecostes. Nada impede que no Siloé desta semana, os discípulos relembrem o amor de Deus em Jesus, renunciem satanás e suas obras, professem a fé, acolham Jesus novamente como Senhor e Salvador e peçam a efusão do Espírito Santo. No Siloé desta semana, poderia haver a oração para o batismo no Espírito Santo. Ainda dá tempo. Lembrando que o tempo que estamos vivendo direciona para esta realidade, pois Pentecostes é a plenitude da Páscoa, quando Jesus Ressuscitado derrama o seu Espírito sobre os seus discípulos. Além disso, maio é o mes de Maria. E Maria é a grande intercessora para o derramento do Espírito Santo, pois tudo começou com ela no cenáculo de Jerusalém!

De modo estratégico, proponho que no Siloé desta semana seja realizada com autoridade e unção a oração de batismo no Espírito Santo.

E no segundo semestre, em vez do Reavivamento Local, sejam realizados Reavivamentos Específicos para Jovens, Adultos e Casais em finais de semana. Desta forma, vamos organizando cada vez mais os nossos passos.

Quem já está na Fraternidade, faz ou refaz o Reavivamento, só que de um modo específico para a sua faixa etária ou estado de vida. Quem nunca fez, mais já caminha na Fraternidade então terá a oportunidade de faze-lo de um modo específico. E quem ainda não caminha em nenhuma Fraternidade, também poderá fazer o reavivamento e depois já entra em uma Fraternidade existente ou em uma que deva iniciar logo após o Reavivamento Específico. O ideal é que depois do Reavivamento Específico o discípulo que ainda não é de Fraternidade entre em uma Fraternidade nova.

Esses Reavivamentos Específicos deverão ser assumidos pelos Discipulados Específicos, com a ajuda de outros Servidores do DJC Local ou geral. Poderão ser realizados todos antes do kairós. No dia do Kairós, seriam anunciados os horários das Fraternidades Cristãs já existentes, bem como daquelas que estarão iniciando no período. As novas Fraternidades seriam ofertadas como presentes a Jesus Salvador por ocasião da sua festa.

Com estas intruções, todos os anos teríamos:

1 Reavivamento geral no período do carnaval.

1 Reavivamento Local durante a Páscoa (integrando com o temnpo litúrgico, mes de maio e os horários do Siloé)

Reavivamentos Específicos para Jovens, para Adultos e para Casais no segundo semestre, em finais de semana, sempre antes do kairós.

E durante cada um desses Reavivamentos, os Discipulados Específicos já estariam prontos para formar novas Fraternidades Cristãs para acolher os discípulos batizados e reavivados no Espírito Santo para continuar crescendo no seguimento de Jesus.


Tudo isso nos ajuda a trabalhar de um modo organizado e estratégico. O Reavivamento corresponde ao nosso Temário 0 justamente porque o ideal é que a pessoa entre em uma Fraternidade Cristã após fazer o Reavivamento de modo completo e seja batizado no Espírito Santo. O querigma é fundamental para o discipulo crescer de modo espiritual e não ficar patinando na carne ou nas mazelas do homem velho.   


Sobretudo nos Reavivamentos Específicos, seria bom utilizar a ficha de inscrição para o Reavivamento que está na apostilla Identidade DJC. Esta ficha, além de organizar os participantes, ajuda um discípulo que já é da Fraternidade a sair convidando outras pessoas para fazer o Reavivamento num final de semana. O que convida torna-se responsável pelo convidado e em ajudá-lo a fazer este Reavivamento, como ajudar no transporte, ficar com os seus filhos, limpar a casa dele enquanto estiver fazendo o Reavivamento, etc

Todos os Reavivamentos devem ser preparados utilizando o subsídio próprio, que é o Temário 0.


No momento ainda não temos a assistencia Geral do reavivamento. Quando esta começar a funcionar, ela vai ajudar justamente na realização de Reavivamentos em toda Obra DJC. Enquanto isso, como Acompanhante geral chamo a responsabilidade para mim e estou disponível para ajudar no que for preciso e possível, seja de um modo direto ou de um modo indireto.

Vamos sistematizar nossos Reavivamentos, pois eles são fundamentais para a caminhda discipular de cada discípulo e para a vocação e missão de toda Obra DJC.

21h – Oração final (Credo...)



Em tempo:

FORMAÇÃO

Pentecostes - Batismo no Espírito Santo

Nas proximidades da Solenidade de Pentecostes, propomos que a formação seja sobre o Batismo no Espírito Santo (Que é o mesmo que Efusão do Espírito Santo). Lembramos que no DJC o evento que tem por finalidade ministrar esse batismo é o Reavivamento no Espírito Santo.

Eis alguns texto que ajudarão nessa formação:



Texto 1 - O Batismo no Espírito Santo



Frei Raniero Cantalamessa (Pregador Oficial do Papa)



Antes de falar sobre o Batismo no Espírito, é importante tentar entender do que se trata a Renovação no Espírito. Depois do Concílio Vaticano II, muitas coisas na vida da Igreja foram renovados - a liturgia, pastoral, Lei canônica, as constituições das ordens religiosas e os seus adornos. Embora todas essas coisas sejam importantes, são apenas coisas externas e ai de nós, se ficarmos por aí e pensar que a tarefa está concluída, porque não se trata de estruturas, mas almas, que são importantes para Deus. "É na alma dos homens que a Igreja é bela", escreve São Ambrósio, e, por conseguinte, é na alma dos homens que ela deve tornar-se bela.



Deus é o autor e o poder



A Renovação é uma renovação em que Deus, não o homem, é o princípio autor. "Eu, não você", diz Deus, "faço novas todas as coisas" (Rev 21:5); "Meu Espírito - e Ele sozinho - podem renovar a face da terra" (ver Salmos 104:30). Desde o ponto de vista religioso, que tendem a ver as coisas de uma perspectiva ptolemaica: a fundação existem os nossos esforços - organização, a eficácia das reformas, boa vontade - com a terra aqui como o centro, que Deus vem para reforçar e coroa, Por Sua graça e o nosso esforço.



Nós devemos - neste momento a Palavra de Deus exclama – “ Devolva o poder a Deus” ( PSalm 68:35) porque “ o poder pertence a Deus” ( PSalm 62:12).

Por muito tempo, nós usurpamos este poder de Deus, gerenciando-o como se fosse nosso, como se nós fôssemos capazes de governar o poder de Deus Temos de mudar totalmente nossa perspectiva . Ou seja, a reconhecer simplesmente que sem o Espírito Santo, nós não podemos fazer nada, nem ao menos dizer: “ Jesus é o Senhor!” ( I Cor 12:3).



Batismo no Espírito e o Sacramento do Batismo



O Batismo no Espírito não é um Sacramento, mas está relacionado com um Sacramento, com vários sacramentos, de fato – para os Sacramentos de iniciação Cristã. O Batismo no Espírito torna real, e de uma maneira renova a Iniciação Cristã. O relacionamento primário é com o Sacramento do Batismo. De fato, esta experiência é chamada de Batismo no Espírito



Nós acreditamos que o Batismo no Espírito torna real e revitaliza nosso batismo. Para entender como um Sacramento que foi recebido a tantos anos atrás, normalmente logo após nosso nascimento, subitamente poderia voltar a vida e emanar tanta energia, como muitas vezes acontece através do batismo no Espírito, é importante olhar para o nosso entendimento da teologia sacramental.



Teologia católica reconhece o conceito de um válido, mas "amarrado" Sacramento. Um sacramento é chamado de atado se o fruto que deverá acompanhar permanece vinculado, devido a alguns quarteirões que impedem a sua eficácia. Um exemplo extremo desta situação é o Sacramento do Matrimónio ou a Ordem Sacerdotal recebidas no estado de pecado mortal. Em tais circunstâncias estes sacramentos não podem conceder quaisquer graça para as pessoas até o obstáculo do pecado ser eliminado através da penitência. Quando isso acontecer o sacramento é dito para viver novamente graças ao caráter indelével e irrevogabilidade do dom de Deus: Deus permanece fiel, mesmo se formos infiéis, porque Ele não pode negar-se (ver Timóteo 2:13).



No caso do batismo o que é que faz com que os frutos do Sacramento fiquem vinculados? Os sacramentos não são rituais mágicos que atuam mecanicamente, sem o conhecimento da pessoa ou desrespeitando qualquer resposta de sua parte. A sua eficácia é o fruto de uma sinergia ou cooperação entre Onipotência Divina - na realidade, a graça de Cristo ou o Espírito Santo - e liberdade humana, porque, como disse Santo Agostinho, “Aquele que criou você sem sua cooeração, não lhe salvará sem sua cooperação. ”



O opus operatum do batismo, ou seja, uma parte ou graça de Deus, tem vários aspectos - perdão dos pecados, o dom do teológico virtudes da fé, esperança e caridade (estes, porém, apenas como uma semente), e divina filiação-- -- Todos os quais são operados através da ação eficaz do Espírito Santo. Mas o que faz o opus operantis no batismo - ou seja, o homem faz parte, constituída por? Consiste de fé! Quem acredita e é batizado será salvo (Marcos 16:16). Ao lado do batismo, portanto, há outro elemento: a fé do homem. "Para todos que O receberam, Ele deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que crêem no Seu nome" (João 1:13).



Batismo é como um selo divino posto sobre a fé do homem: depois de ter ouvido a palavra da verdade, o evangelho da salvação, e ter acreditado no mesmo, que tenha recebido (naturalmente, em batismo), o selo do Espírito Santo (cf. Efésios 1:13)



Batismo e Confirmação da Fé



No início da Igreja, Batismo foi um evento poderoso e tão rico em graça que não era necessária uma nova efusão do Espírito como temos hoje. Batismo era ministrado aos adultos que convertidos de paganism e que, devidamente instruído, estavam em posição de fazer, por ocasião do batismo, um ato de fé e uma escolha livre e madura. É suficiente para ler a Catequese Mistagógica sobre batismo atribuído a Cirilo de Jerusalém tornar-se consciente da profundidade da fé para aqueles que esperam pelo batismo serem liderados. Em substância, que chegou ao batismo através de uma verdadeira e real conversão e, assim, para eles batismo era um verdadeiro lavar, uma renovação pessoal, bem como um renascimento no Espírito Santo.



As circunstâncias favoráveis que permitiu batismo, com as origens da Igreja, para operar com tanta força que foi a graça de Deus e a resposta do homem reunidas ao mesmo tempo, e havia uma perfeita sincronização.



Batismo na Infância em Ambientes não-cristãos



Mas agora esta sincronização foi quebrada, como somos batizados quando crianças, e pouco a pouco este aspecto do livre e pessoal ato de fé já não acontece. Foi substituído em vez por uma decisão por intermédio de pais ou padrinhos. Quando uma criança cresceu em um ambiente totalmente cristão, esta fé ainda poderá prosperar, embora a um ritmo mais lento. Agora, porém, já não é este o caso e nosso ambiente espiritual é ainda pior do que o que se encontrava no momento da Idade Média. Não é que não haja vida cristã normal, mas isso agora é a exceção e não a regra.



Nesta situação, raramente, ou nunca, a pessoa batizada vai chegar à fase de proclamar no Espírito Santo, "Jesus é o Senhor." E até um chegar neste ponto, todo o resto na vida cristã continua fora de foco e imaturo. Milagres já não acontecem e nós experimentamos o que Jesus fez em Nazaré: "Jesus não pôde realizar muitos milagres por causa da sua falta de fé". (Mt 13. 58)



Vontade de Deus



Aqui, então, é o que eu sinto, é o significado do batismo no Espírito. É Deus respondendo a esta avaria que tem crescido na vida cristã no Sacramento do Batismo.



É um fato aceitável que, ao longo dos últimos anos, tem havido uma certa preocupação por parte da Igreja, entre os bispos, que os Sacramentos Cristãos especialmente batismo, serão administrados por pessoas que não irão fazer qualquer uso delas na vida . Como resultado, ele tem mesmo sido sugerido que o batismo não deve ser administrado a não ser que existam algumas garantias mínimas de que será cultivada e valorizada pela criança em questão. Pois não se deve atirar pérolas aos cães, como disse Jesus, e batismo é uma pérola, porque é fruto do sangue de Cristo.



Mas parece que Deus estava preocupado com esta situação, mesmo antes de a Igreja ser, e levantou-se aqui e ali na Igreja movimentos destinados a renovar a iniciação cristã dos adultos. A Renovação Carismática é um desses movimentos em que a graça principal é, sem dúvida, ligada ao Batismo do Espírito e ao que vem antes dele.



Lançamento e Confirmação de Fé



A Eficácia na reativação do Batismo consiste em : finalmente o homem contribui com sua parte - ou seja, ele faz a escolha da fé, preparada no arrependimento, o que permita o trabalho de Deus tornar livre a si mesmo e para emanar toda sua força. Isto é como se a tomada estivesse desligada e a luz ligada". O dom de Deus é finalmente "desvinculada" e o Espírito é permitida a fluir como uma fragrância na vida cristã.



Para além da renovação da graça do batismo, o Batismo no Espírito é também uma confirmação do próprio batismo, um deliberado"sim" para ele, para os seus frutos e os seus compromissos, e, como tal, também é muito semelhante à Confirmação . Confirmação sendo o sacramento que desenvolve, confirma, e traz a conclusão do trabalho de batismo. A partir dele, também, que vem o desejo de um maior envolvimento na dimensão apostólica e missionária da Igreja que é geralmente observada em quem recebe o Batismo no Epírito.



Eles se sentem mais inclinados a cooperar com a criação da Igreja, a pôr-se em Seu serviço em diversos ministérios tanto clerical e leigos, a testemunha de Cristo - para fazer todas essas coisas que recordam o acontecimento de Pentecostes e que são acionados no Sacramento da Confirmação.



O batismo do Espírito não é a única ocasião conhecido dentro da Igreja para essa revitalização dos sacramentos da iniciação. Existe, por exemplo, a renovação das promessas batismais na vigília da Páscoa, e existem os exercícios espirituais, religiosos e as profissões, muitas vezes chamado de "segundo batismo". E em um nível sacramental há confirmação.



Também não é difícil descobrir nas vidas dos santos, a presença de uma efusão espontânea, especialmente na ocasião de sua conversão. A diferença com o batismo no Espírito, porém, é que ele está aberto a todo o povo de Deus, pequenp ou grande, e não apenas para aqueles privilegiados aqueles que fazem os Exercícios Espirituais Inacianos ou fazer uma profissão religiosa.



A Vontade de Deus na História



De onde esta força extraordinária que nós experimentamos quando fomos Batizados no Espírito vem?O que estamos a falar não é apenas uma teoria, mas algo que nós próprios experimentamos e, portanto pode-se dizer com João "O que ouvimos, o que vimos com os nossos próprios olhos, o que nossas mãos tocaram , este também anunciará , Para que você também esteja em comunhão conosco ". (Ver l João 1:1-11 A explicação desta força está no desejo de Deus - porque Deus está satisfeito em renovar a igreja hoje por este meio - e isto é suficiente.

Há certamente alguns precedentes bíblicos, como o disse em Atos 8:14-17, quando Pedro e João, depois de ter ouvido que Samaria congratulou-se com a Palavra de Deus, foram enviados até lá, oraram por eles, e lançaram as mãos sobre eles para que pudessem Receber o Espírito Santo. Mas estes precedentes bíblicos, não são suficientes para explicar a amplitude e a profundidade da contemporânea manifestação da efusão do Espírito.



Podemos dizer, parafraseando um famoso dito do Apóstolo Paulo: Em razão dos cristãos, com toda sua organização, não serem capazes de transmitir o poder do Espírito, Deus estava satisfeito para renovar os fiéis através da insensatez do Batismo no Espírito. na verdade, teólogos procuram por uma explicação e por pessoas responsáveis por moderação, mas almas simples tocam com suas mãos o poder de Cristo no Batismo no Espírito"(1 Cor 12:1-24).





Nós homens e, em particular, os homens da Igreja, tendem a limitar Deus em Sua liberdade: que tendem a insistir em que ele segue um padrão obrigatório (os chamados canais de graça) e nos esquecemos de que Deus é uma torrente que rompe e solto Cria o seu próprio caminho e que o Espírito sopra onde e como Ele quer (não obstante o papel do ensino da Igreja para discernir o que realmente vem do Espírito e que não vêm de Deus). No que consiste o Batismo do Espírito e como ele funciona?

Há um segredo no Batismo do Espírito, misterioso mover de Deus que é o Sua maneira de se tornar presente, de uma maneira que é diferente para cada um, porque só Ele conhece o mais íntimo de nós e como agir na nossa única personalidade Há também a parte externa da comunidade, que é a mesma para todos e que consiste principalmente de três coisas: amor fraterno, imposição de mãos, e oração. Estes são não-sacramentais, mas simples elementos eclesiásticos.



O Espírito Santo Procedendo do Pai e do Filho



De onde vem a graça que experimentamos no Batismo no Espírito? Dos que estão ao nosso redor? Não! Da pessoa que o recebe? Não! Ela vem de Deus! Somente podemos dizer que semelhante graça está relacionada ao batismo, pois Deus age sempre com coerência e credibilidade e Ele não faz e depois desfaz. Ele honra os compromissos e instituições de Cristo. Uma coisa é certa – que não são os irmãos quem transmitem o Santo Espírito, mas eles o invocam na pessoa. O Espírito não pode ser dado a qualquer homem, nem ao Papa ou a um bispo, porque nenhum homem possui por si mesmo o Espírito Santo. Somente Jesus pode dar o Espírito Santo; todos os outros não o possuem, pelo contrário, são possuídos por Ele. Quanto à <> desta graça, podemos falar de uma nova chegada do Espírito Santo, de uma nova missão do Pai por meio de Jesus Cristo ou de uma nova unção correspondendo a um novo grau de graça.





xxx



Texto 2 - A Efusão do Espírito Santo



-  “Recebereis a força do Espírito Santo que virá sobre vós e sereis minhas testemunhas até os confins da terra” (Atos 1,8) Jesus, desde sua encarnação até a oblação sacerdotal na cruz, cumpriu sua missão, como cordeiro imolado que, com o Seu próprio sangue, conquistou para a humanidade uma redenção eterna ao oferecer-se a Seu Pai, movido pelo Espírito Santo.



“Eis aí o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.O Espírito Santo, presente e operante na MISSÃO DE JESUS é o primeiro fruto do Seu Sacerdócio e do Seu Senhorio. “Exaltado pela direita de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou-o como vós vedes e ouvis”.(Atos 2,33).



Jesus glorificado, por sua vez derrama o Espírito Santo, pelo poder soberano de Deus, para que a Igreja se abrisse à vida, para que nascesse o novo Povo de Deus, para que se cumprissem as promessas aos antigos profetas e para que ficasse selada para sempre e em toda a sua plenitude a nova Aliança (Ler Jr 31,31-33; Ez 36,27; Is 59,21). Essa plenitude do Espírito Santo foi prometida a todos os que crêem em Jesus como Messias Filho de Deus, Salvador e Senhor.Jesus é o “Pleno do Espírito Santo” e tudo quanto faz, brota dele, é fruto da ação fecunda do mesmo Espírito.



Depois de sua ressurreição e antes de sua ascensão ao céu, Jesus transmite aos seus apóstolos as instruções sobre o Reino de Deus. Recomenda aos apóstolos que não se afastassem de Jerusalém para esperar o cumprimento da Promessa do Pai. “Eis que eu vos mandarei o Prometido de meu Pai. Ele vos recordará todas as coisas”.A promessa do Pai se identifica, pois, com o Espírito  Santo. Com a vinda do Espírito Santo, a missão de Jesus alcançará a sua plenitude. João Batista havia dito: “Eu vos batizo na água, mas vem aquele que é mais poderoso do que eu… Ele vos batizará no Espírito Santo e no Fogo” (Mt 3,11).





 Este é o ponto culminante da instrução de Jesus: os discípulos serão batizados no Espírito Santo. “Recebereis a força do Espírito Santo que virá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (Atos 1,6-8). Esta afirmação de Jesus é uma chave: “Recebereis a força do Espírito Santo…”



Manifesta assim, a finalidade direta da Efusão do Espírito Santo que os apóstolos irão receber. Serão revestidos de uma força vinda do alto, receberão o Espírito Santo que é uma força divina, uma força de Deus. Será, pois, uma investidura de poder.



Em virtude dessa FORÇA DIVINA, os discípulos poderão, à semelhança de Jesus, plenos do Espírito Santo e no poder desse mesmo Espírito, proclamar a boa nova do Reino de Deus. (Ler Lc 4,1. 14.18.43; At 10,38). Essa mesma força do Alto transformará os missionários em testemunhas de Jesus ressuscitado e o seu campo de ação será o mundo “até os confins da terra…



”Obedecendo à ordem de Jesus, os apóstolos permaneceram em Jerusalém… “Todos perseveravam unânimes na oração com algumas mulheres e Maria, a Mãe de Jesus” (At 1,14).



 Ao chegar o dia de Pentecostes, estavam todos reunido no mesmo lugar, o pequeno núcleo de apóstolos com Maria, reunidos, juntos, união comunitário de concórdia, amizade e caridade. “De repente veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam reunidos. Apareceram-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiam e repousaram sobre cada um deles” (At.2,3). Jesus subiu ao céu e de lá vem o Espírito Santo, força de Deus, que Ele havia prometido.



O vento impetuoso encheu toda casa indicando plenitude. As línguas como que de fogo, simbolizavam o Espírito Santo divino, purificador e santificador, que encheria a todos e os faria dar testemunho sobre Jesus, um testemunho como que de fogo.



O fogo, na Bíblia, acusa a presença de Deus. “E pousou sobre cada um deles e ficaram todos cheios do Espírito Santo. E começaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito os fazia proclamar”.(Atos 2,3-4).



Movidos pelo Espírito Santo, os apóstolos começaram a falar em outras línguas e proclamavam “As grandezas de Deus” nos idiomas próprios dos ouvintes.



É a intervenção de Deus, é a ação salvífica de Deus que ressuscitou Jesus Cristo, seu filho, ao qual glorificou e lhe comunicou a plenitude do Espírito Santo.



 E Jesus derramou esse mesmo Espírito sobre os apóstolos, transformados pela EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO, começaram a proclamar o testemunho de Jesus de uma forma nova e de maneira diferente, com FORÇA E COM FOGO que o Espírito Santo lhes transmitia.



 A proclamação das grandezas de Deus era feita com um entusiasmo particular. Pedro, após a efusão do Espírito Santo, com uma pregação de três minutos, três mil pessoas foram convertidas, tal era a unção e poder em suas palavras. (Ler Atos 2,14-41).



O Espírito Santo está sempre presente na COMUNIDADE CRISTÃ, comunicando-lhe sua “força” e seu “poder” para que seus membros continuem a missão de ser “testemunhas” de Jesus, cheios de alegria…



 O orar em línguas é um dos sinais de Efusão do Espírito Santo, mas não é o único e nem o necessário, nem todos receberão este sinal com a efusão.  Pelos sacramentos, recebemos o Espírito Santo, mas continuamos medrosos, com pouca ação, tristes, angustiados, fracos, como os apóstolos antes da Efusão do Espírito Santo.



A promessa do Pai é para todos os que crerem em seu filho Jesus, é, portanto, para todos nós. Todos que desejarem, que buscarem, que pedirem ao Pai, em nome de Jesus, receberão esta plenitude.



“Vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem” (Lc. 11,13). Arrependei-vos e credes no Evangelho.



“Recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?” (Atos 19,2). Tomaram conhecimento da Efusão do Espírito Santo sobre os apóstolos, conforme nos relata as escrituras? Precisamos das doações carismáticas do Espírito Santo, para que sejamos testemunhas das grandezas de Deus no mundo de hoje.



O Espírito Santo, a grande promessa do Pai, a alma de toda missão salvífica de Jesus, continuará, impulsionando os missionários de todos os tempos para que continuem levando o testemunho de Jesus até os confins da terra, pois, a BOA NOVA DO EVANGELHO não pode ser detida.



ORAÇÃO: Os apóstolos faziam orações pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo. Visto que não haviam descido sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus. Então lhes impunham as mãos e recebiam o Espírito Santo (At 8, 14,17). Ler, meditar o livro dos Atos dos Apóstolos, os textos citados e outros. Orar de preferência em grupo.



Precisamos da comunidade para receber com maior plenitude a Efusão do Espírito Santo: “Senhor Deus, criador do céu e da terra, que prometestes o Espírito Santo a todos que lho pedirem em nome de Jesus, concede a teus servos a Efusão do Espírito Santo para que possamos pregar a tua palavra com toda “força e poder”, para que continuemos a missão de sermos testemunhas de Jesus.”



 Frutos que confirmam a Efusão do Espírito Santo em nossas vidas:Com nossa abertura ao Espírito Santo e à sua ação soberana, virão frutos de santidade e carismas para edificar a Igreja.



A vida nova do Espírito Santo gera frutos que se percebem aqui e ali…- Conversão interior radical e transformação profunda de vida;

 - Luz poderosa para compreender melhor os mistérios de Deus e seu plano de Salvação;- Novo compromisso pessoal com Jesus Cristo;

 - Abertura sem restrição à ação do Espírito Santo;

 - Exercício ativo das virtudes teologais: fé, amor, esperança;

 - Entrega generosa ao serviço dos demais, dentro da Igreja;

 - Gosto pela oração e amor à Sagrada Escritura;

 - Busca ardente dos sacramentos da reconciliação e da Eucaristia;

 - Revalorização da missão da Virgem Maria no plano da redenção;

 - Amor à Igreja e suas instituições;

- Força divina para dar testemunho de Jesus em toda parte;

 - Anseio de um ilimitado campo de apostolado…      



  A Efusão do Espírito Santo é, portanto uma investidura de poder, não é um sacramento. O homem torna-se cristão mediante um processo que compreende:



- Conversão e a fé em Jesus Cristo;

 - Recepção dos sacramentos de iniciação; batismo, confirmação, eucaristia. Todo aquele que recebeu os sacramentos da iniciação cristã torna-se Filho de Deus, foi incorporado a Cristo morto e ressuscitado, recebem o dom do Espírito Santo e pode participar da Eucaristia, banquete da Nova Aliança.A oração para “Efusão do Espírito Santo”, geralmente feita mediante a imposição de mãos, num gesto sensível de amor fraterno, consiste na oração, cheia de fé e esperança, que uma comunidade eleva a Jesus glorificado para que derrame seu Espírito, de maneira nova e em maior abundância, fazendo surgir na criatura um relacionamento novo com o Espírito Santo, para realizações das “Missões Divinas”.



(Palestra baseada nos livros: Renovação no Espírito Santo e O Espírito Santo na Igreja dos Atos dos Apóstolos, de Salvador Carrilho Alday)





xxx





Texto 3 – BATISMO NO ESPÍRITO SANTO



INTRODUÇÂO

    “Eu vos mandarei o Prometido de meu Pai, entretanto permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto” (Lc 24, 49), (cf. Atos 1, 4-8; Joel 3, 1-5).

Os textos proféticos diretamente referentes ao envio do Espírito Santo são oráculos em que Deus fala ao coração de seu Povo na linguagem da promessa, com as tônicas do “amor e da fidelidade”, cujo cumprimento S. Pedro proclamará na manhã de Pentecostes. Segundo essas promessas, nos “últimos tempos” o Espírito do Senhor renovará o coração dos homens, gravando neles uma Lei Nova; reunirá e reconciliará os povos dispersos e divididos; transformará a criação primeira; e Deus habitará nela com os homens na paz (CIC 715).

    Desfigurado pelo pecado e pela morte, o homem continua sendo “à imagem de Deus”, à imagem do Filho, mas é “privado da Glória de Deus”, privado da “semelhança”. A promessa feita a Abraão inaugura a Economia da Salvação, no fim da qual o próprio Filho assumirá “a imagem” e a restaurará na “semelhança” com o Pai, restituindo-lhe a Glória, o Espírito “que dá a vida” (CIC 705).

    Contra toda esperança humana, Deus promete a Abraão uma descendência, como fruto da fé e do poder do Espírito Santo. Nela serão abençoadas todas as nações da terra. Esta descendência será Cristo, no qual a efusão do Espírito Santo fará “a unidade dos filhos de Deus dispersos”. Ao comprometer-se por juramento, Deus já se compromete a dar seu Filho bem-amado e “o Espírito da Promessa”... que prepara a redenção do Povo que Deus adquiriu para si (CIC 706).

    Pela fé recebemos e somos selados pelo Espírito Prometido (cf. Gl 3, 14; Ef 1, 13).

    É somente quando chega à Hora em que vai ser Glorificado que Jesus Promete a vinda do Espírito Santo, pois sua Morte e Ressurreição serão o cumprimento da Promessa feita aos Apóstolos: o Espírito de Verdade, o Paráclito, será dado pelo Pai a pedido de Jesus; Ele será enviado pelo Pai em nome de Jesus; Jesus o enviará de junto do Pai, pois Ele procede do Pai. O Espírito Santo virá, nós o conheceremos, Ele estará conosco para sempre, Ele permanecerá conosco; Ele nos ensinará tudo e nos lembrará de tudo o que Jesus nos disse, e Dele dará testemunho; conduzir-nos-á à verdade inteira e glorificará a Cristo. Quanto ao mundo, confundi-lo-á em matéria de pecado, de justiça e de julgamento (CIC 729).



A Graça de Deus nos impulsiona a viver o Evangelho

    Necessita-se ter Jesus como Senhor e que aceitar Jesus como Senhor da nossa vida é viver a vida segundo o Evangelho. Porém freqüentemente temos a tendência de nos acostumarmos com certos tipos de comportamentos que vão se tornando hábito para nós. Quando Jesus entra em nossa vida Ele “desarruma a nossa casa” de muitas formas. Lutamos muito para mudar certos hábitos que temos, mas parece que quanto mais tentamos mais difícil fica de superar certas dificuldades. Nessas horas acontece que muitas pessoas querem desistir de caminhar com Jesus, porque não têm forças para cumprir com toda a mentalidade do Evangelho.

    Jesus conhece nosso coração e sabe de que somos feitos. Ele sabe que somos fracos, pecadores e sabe também que somente com nossas forças jamais conseguiríamos viver nem sequer uma linha do Evangelho. A conversão de nossas vidas não vem na frente da Salvação operada por Cristo em nós. A conversão é fruto da Salvação. A ordem nova trazida por Cristo é pecado - salvação - conversão. Em primeiro lugar está o “dom” de Deus, está à obra de Deus e depois a resposta do homem, não vice-versa. Não são os homens que de repente mudaram de vida, de mentalidade de hábitos, começando a fazer o bem, mas é Deus quem agiu na vida do homem através da sua salvação, dada de forma gratuita e, a partir daí o homem pode realizar as boas obras que Deus tem preparado para ele.

    Diante das exigências do Evangelho nos sentimos muitas vezes desanimados porque elas parecem muito maiores do que nós, no entanto a Boa Nova do Evangelho é vivenciada por Graça de Deus, pelo Dom de Deus e não pelas nossas forças somente. Tudo o que Deus nos pede para viver Ele nos deus antes a graça de viver, por isto o Evangelho não é algo impossível de ser vivido não é um peso colocado sobre os ombros dos homens, mas Deus nos dá a graça de viver suas exigências, a vida elevada que Ele tem preparado para nós. Por isto todas as situações de nossas vidas podem ser mudadas, por mais difíceis que elas sejam, podemos vencer os pecados mais graves das nossas vidas porque todas estas coisas não são vencidas somente por nossas próprias forças, mas juntamente com a graça de Deus.

    O que é preciso fazer da nossa parte é acolher a Boa Nova de Deus como uma criança e acolher a Boa Nova como uma criança é acolhê-la como uma graça, como um dom, não como algo conquistado apenas pelas nossas próprias forças. As crianças reconhecem que tudo o que elas precisam não podem conseguir sozinhas, então elas pedem aos pais as coisas de que precisam, porque sabem que são amadas por eles, sabem que são seus filhos, que são herdeiras de tudo. Desta forma a idéia de recompensa, de mérito, de mortificação, de renúncia, de vivência das virtudes é colocada no seu devido lugar porque todas estas coisas são vividas não para conquistarem a Salvação, pelo contrário, são vividas por causa da Salvação de Jesus. Nós podemos fazer as boas obras do Evangelho porque fomos salvos e não para alcançarmos a Salvação.

    Esse novo modo de viver é-nos dado por graça, é “como as moedinhas que um pai põe, ás escondidas, no bolso do filho, a fim de que possa comprar-lhe um presentinho na festa do papai” (Frei Raniero Cantalamessa). Portanto, a conquista do Evangelho pelo homem, a sua libertação espiritual, não depende do seu esforço, não provém dos seus próprios meios e forças, mas do “poder de Deus”, da graça de Deus.

    A Salvação não pode ser conquistada “para além da fé”, “para além de Cristo”. Nós não podemos traçar uma via de Salvação para nos libertarmos das nossas dores, dos nossos pecados, dos nossos problemas. Jesus não só nos deu o exemplo, mas deu-nos, além do exemplo.

    “O Evangelho cristão é o ‘Evangelho da Graça’ (At 14, 3). Ai de nós se nos esquecermos! No cristianismo, a primeira coisa não é o dever, mas o dom. ‘Amar a Deus de todo o coração’ é o primeiro mandamento; sim, mas não é a primeira coisa, porque antes do primeiro mandamento está o dom: ‘Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro” (I Jo 4, 19) (Frei Raniero Cantalamessa). O Amor nos é mandado porque antes nos é dado (Carta Encíclica Deus Caritas Est).     As boas obras são importantes, mas elas são frutos da ação da graça de Deus em nossas vidas: “Não nos salvamos pelas boas obras, mas da mesma maneira não nos salvamos sem as boas obras” (Concílio de Trento).



Jesus promete o Espírito Santo

    Durante o Seu ministério público, Jesus promete aos discípulos o dom do Espírito Santo para os tempos que sucederão depois Dele, promete-o como dom permanente à Igreja para que, após a sua morte, ela não fique na orfandade (Jo 15, 18-21).

    Um pouco antes de Sua morte Jesus disse aos seus discípulos umas palavras misteriosas: “No entanto, eu vos digo a verdade: é de vosso interesse que eu parta, pois, se eu não for o Paráclito não virá a vós. Mas se eu for, enviá-lo-ei a vós” (Jo 16, 7).

    Quando ressuscitou, Jesus apareceu aos seus discípulos falando-lhes de coisas referentes ao Reino de Deus, deu-lhes a ordem de não se afastarem de Jerusalém, mas esperarem o cumprimento da Promessa do Pai, da qual tanto lhes havia falado durante seu ministério (cf. Lc 24, 49; Atos 1, 5; 1, 8).

    Quando Jesus falava da vinda do Espírito Santo chamava-a “A Promessa do Pai”. Tratava-se, portanto, de um compromisso de Deus com os homens através de Jesus, que veio trazer uma vida nova, mas ela não poderia ser vivida sem o Espírito Santo e sem um Coração Novo. Portanto era necessário que Deus cumprisse a Promessa feita através dos profetas Ezequiel e Jeremias (Ez 11, 19-20; Jr 31, 33). O coração do homem só pode ser mudado por Deus. É preciso, pois, a renovação interior do homem pelo Espírito de Deus que o transformará.



O Espírito prometido nos dará Vida Nova

    O Espírito é prometido como dom pessoal, não como uma força que capacita alguém para uma missão especifica, como ocorreu no Velho Testamento. Ele é prometido para ficar conosco permanentemente e não ocasionalmente como já havia acontecido.

    A novidade do Evangelho não é Jesus dando uma nova lei, mas dando-nos Seu Espírito para que Ele, Jesus, possa viver em nós. Dá-nos Seu Espírito para não só para que O conheçamos, mas para que possamos viver Sua vida, tendo um procedimento, não segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8, 15; Gl 5, 6).

    A obra da Salvação não consiste somente em sermos perdoados de nossos pecados, mas na transformação de nosso coração pecador em um coração como o de Jesus. Para quem vive no Espírito, a única lei é a lei da fé que dá a vida.

    O Espírito vem transformar o coração do homem. Assim, aquele que atua animado pelo Espírito o faz em virtude da própria exigência do amor que habita nele e não pela força de uma imposição exterior.

    A ação do Espírito no homem o faz modificar todos os seus apetites, critérios e valores. Já não segue os desejos da carne. O homem espiritual habituado pelo Espírito, transformado pelo Espírito, deseja, quer e faz as obras do Espírito. Vivendo segundo o Espírito não seremos escravos das obras da carne (cf. Gl 5, 17-18).



Pentecoste: o cumprimento da promessa

    Passados alguns dias de Sua ressurreição, Jesus cheio do Espírito Santo, cumpriu sua promessa: enviou do céu a torrente do Espírito sobre seus discípulos que estavam em oração com sua mãe Maria (Atos 2, 1-4).

Jesus sempre cumpre o que promete. Passará o céu e a terra, mas Jesus não deixará jamais de cumprir uma de Suas palavras. Como havia prometido, tantas vezes aos seus discípulos, enviou do céu o Espírito Santo.

Se o batismo na água marcou o principio da missão evangelizadora de Cristo, a inauguração da era messiânica, propriamente dita (da manifestação do “Filho de Deus” aos “filhos de Deus”). O batismo no Espírito Santo, em Pentecostes, marcou a instauração do reino de Deus sobre a terra, pelo seu Espírito. É o estabelecimento de uma nova vida espiritual, vida da graça, principio e penhor, já neste mundo, da vida da glória, na eternidade. Era chegada a hora da adoração que o Pai quer, a verdadeira adoração, “em espírito e em verdade” (Jo 4, 23).

É a consumação e a coroação do grande mistério da Páscoa, a sua plenitude, no dizer de Santo Agostinho (Sermão 43). Assim, Pentecostes não é somente a festa do Espírito Santo, mas de Cristo, fechando um capítulo da Historia da Salvação, e abrindo outro, pelo Seu Espírito. Podemos dizer também que é a grande “festa de aniversario da Igreja”, o natal do Espírito Santo.

A passagem de Cristo sobre a terra tinha que ser transitória. No entanto, ele soube ficar “até a consumação dos séculos” (Mt 28, 20) pelos seus dois magníficos dons: a presença Eucarística e a presença do Seu Espírito.

Jesus que não se aventurou em Sua missão apostólica sem a unção especial do Espírito no batismo, não quis que os seus discípulos iniciassem os seus trabalhos sem essa unção. Vimos o cuidado de Jesus em mandar que permanecessem em Jerusalém até serem “revestidos da força do alto” (cf. Lc 24, 49). “Vós sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias” (Atos 1, 5).

Pentecostes não foi apenas um acontecimento da Igreja nascente. Pentecostes continua e é ainda hoje: “[...] e rogarei ao Pai e Ele vos dará um outro Paráclito para que convosco permaneça para sempre” (Jo 14, 16). Fundada a Igreja de Cristo, espalhou-se por toda a terra, governada pelo Espírito Santo, juntamente com o Pai e o Filho.

Pentecostes continua incessantemente pela ação interior do Espírito. Permanecem a graça e a virtude de um Pentecostes perene, embora o Pentecostes histórico tenha passado. A ação universal do Espírito não deixa por isso de ser sempre fecunda. Quando celebrando a festa de Pentecostes, não recordamos um mistério passado, um acontecimento longínquo, mas a presença continuada do Espírito Santo na sua Igreja, como celebra a liturgia do dia: “... por meio de Cristo Senhor que havia prometido” (Prefácio da Missa de Pentecostes). Está em nossas mãos o pedir e o receber.



A Experiência do Espírito Santo para hoje

    Encontramos-nos na mesma situação dos Apóstolos (Atos 1, 4-5), isto é, “reunidos em Jerusalém”, em oração, esperando o cumprimento da promessa do Pai, que ouvimos da boca de Jesus, “porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo”.

    A mesma graça que inundou a vida dos Apóstolos é oferecida a nós hoje. Deus deseja realizar infinitos pentecostes nas nossas vidas. A experiência de Pentecostes não se limitou a um acontecimento de quase dois mil anos atrás, Deus deseja que o pentecostes, o derramamento do Espírito Santo, aconteça na vida de todos os cristãos hoje. É importante salientar que o pentecostes não é uma experiência reservada para os Apóstolos, para os santos, para os místicos, mas para todos os homens.

    Os habitantes de Jerusalém ao verem a experiência dos Apóstolos e ouvirem a pregação de Pedro, sentiram os seus corações arderem de desejo de viverem a mesma experiência e por isso lhes perguntaram: Podemos também nós, termos a mesma experiência com a Força do Alto? Que devemos fazer para viver como vocês vivem? E Pedro respondeu: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a Promessa é para vós, para os vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus” (Atos 2, 38-39).

    A Promessa, o Espírito Santo é para todos e cada um de nós. A Promessa do Pai, o Espírito Santo, o Outro Paráclito, aquele que testemunha Jesus em nós.

    Jesus nos falou desta promessa de varias maneiras, mas de forma especial comparou-a a água viva que seria dada a todos aqueles que cressem, produzindo uma vida nova;

    “Se alguém tem sede venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, de seu seio jorrarão rios de Água Viva. Ele falava do Espírito que deviam receber os que Nele cressem; pois não havia ainda Espírito, porque Jesus não fora ainda glorificado” (Jo 7, 37-39).



Qual a condição para receber o Espírito Santo?

    A única condição é ter sede, é ter desejo Dele. Querer beber da Água Viva. Só quem tem sede pede a Jesus que derrame sobre si o rio de Água Viva. Aquele que tem sede é aquele que reconhece que tem necessidade do Espírito Santo da mesma forma que necessita do oxigênio para viver. Todo aquele que tem necessidade do Espírito cria um vazio dentro de si para ser preenchido por Ele.

“Todo homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus!” (Dostoievski).

É aquele que se aproxima do Espírito de mãos vazias, reconhecendo seu nada, a sua fraqueza. O Espírito é atraído por todos que são necessitados e pecadores.



CONCLUSÃO

    “Eu lhes darei um só coração e os animarei com um espírito novo: extrairei do seu corpo o coração de pedra, para substituí-lo por um coração de carne, a fim de que observem as minhas leis, guardem e pratiquem os meus mandamentos, sejam o Meu povo e Eu o seu Deus (Ez 11, 19-20).

    O Senhor fala através do profeta que vai fazer uma conversão no nosso coração, trocando o nosso coração de pedra por um coração de carne para que guardemos as suas leis e os seus mandamentos e assim Ele será o nosso Deus e nós seremos o Seu povo.

    Com isso concluímos que é impossível observarmos os mandamentos de Deus, guardar as Suas leis e praticá-las, se não tiver este coração novo e este Espírito Novo que o Pai nos promete por meio de Seu Filho Jesus.

    O coração do homem, contaminado pelo pecado, mas salvo por Jesus, anseia viver uma vida agradável a Deus, mas isto é impossível se o Espírito Santo não intervier para fazer a renovação interior deste coração. Só o Espírito Santo poderá renová-lo e transformá-lo.

    Deus oferece a água do Espírito Santo a cada um de nós hoje. Como nós somos batizados e já temos em nós o Espírito de Deus, Ele faz a nós o convite de nos deixarmos mudar pelo Espírito, a deixar que o Espírito opere em nós com Seus dons de santificação.

    A profundidade do derramamento do Espírito Santo em nós depende de nossa abertura, de nossa capacidade de receber. Se a nossa abertura é do tamanho de um pequeno vaso, o Espírito Santo encherá a medida de um pequeno vaso. Se a nossa abertura é do tamanho de um grande dique, o Espírito Santo encherá a medida de um grande dique. Deus nos encherá do Espírito Santo na mesma medida que necessitamos.

    Jesus deseja nos dar uma nova “efusão de Seu Espírito Santo” para transformar as nossas vidas, conhecida como “batismo no Espírito Santo”, que não é nenhum novo sacramento, e nem a mesma coisa do sacramento do batismo, onde o rito é ministrado pelo sacerdote. Mas se trata de uma experiência de um encontro pessoal com Jesus Cristo vivo que age poderosamente e que muda a nossa vida radicalmente. Esta experiência não depende de sentimentos, Jesus age independente de sentirmos ou não sua ação.

 





Além do mais...

Seria bom que todos os Discípulos Servidores adquirissem as camisas oficias do DJC (papo-amarelo), tendo a identificação do seu Apostolado ou Discipulado Específico na parte detrás. Falar com os Conselheiros Gerais.



A Campanha das notas fiscais e a conscientização de um modo geral para que todos possam ajudar a Obra DJC continua firme e forte. Maiores informações com a Rizete.



Quem puder ajudar no chá-de-panela da casa da Fraternidade de Aliança, falar com a Graziela. Redes, lençois, panelas, toalhas, material de limpeza, etc tudo é bem vindo na Fraternidade de Aliança. Desta forma vamos equipando nossa casa para bem acolher os DCAs que vem para reuniões ou outras atividades.



Boa reunião!



Graça e Paz!



Pe. Marcos Oliveira


Texto atualizado no dia 20/05/12 as 15:30h