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21 de jun. de 2011

Festejos Paulinos 2011



Tema dos Festejos Paulinos 2011: Unidos na fé e no conhecimento para a maturidade em Cristo (Ef 4,13).



Proposta de leitura individual durante os Festejos Paulinos 2011: toda Epístola de São Paulo aos Efésios.



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Neste bimestre junho a julho todo DJC vai realizar os Festejos Paulinos com muita oração, evangelização, confraternização e arraiá, em memória de São Paulo Apóstolo, nosso patrono.



A solenidade de São Paulo Apóstolo é no dia 29 de junho, mas no calendário litúrgico, quando o dia 29 de junho não cai num domingo, a data é adiada para o primeiro domingo seguinte.



Em 2011, portanto, no calendário popular o dia São Paulo é 29 de junho (coincide com o dia de São Pedro), e no calendário litúrgico será no dia 3 de julho (coincidindo também com o dia de São Pedro e com o dia do Papa).





Nos Festejos de São Paulo, na parte espiritual, é muito importante:



1 - Aprender com o seu exemplo.



A vida de São Paulo é muito rica. Vale a pena conhecê-la e cultivar uma verdadeira espiritualidade paulina. Pedimos aos irmãos que possam adentrar neste caminho paulino e quando possível partilhar mensagens, reflexões e experiências nos blogs.



As cartas paulinas são muito importantes e quem sabe, a cada ano, por ocasião dos Festejos Paulinos, até poderíamos escolher uma para ser meditada por todo DJC. Proponho que neste ano de 2011 meditemos juntos ou separadamente a Carta aos Efésios.



Sobre a importância de São Paulo para a Igreja, e como acertamos em escolhê-lo como patrono do DJC, vale lembrar que ano retrasado foi dedicado um ano no mundo inteiro à sua memória e homenagem. Fora Deus e a Virgem Maria, nenhum outro santo recebeu homenagem tão grande!



2 - Suplicar as bênçãos de Jesus por sua intercessão.



A intercessão dos santos é muito querida por Jesus, pois isto expressa que somos uma só Igreja, aonde uns se preocupam também com o bem dos outros. E os santos no céu, no nosso caso, São Paulo, intercedem realmente por aqueles que lhes pedem a sua ajuda na oração. A Igreja sempre soube do valor dos santos na presença de Jesus, por isso sempre recorreu a eles e ensinou os fiéis a fazerem o mesmo.



Não perca a oportunidade. Nos festejos, reze com fervor e São Paulo estará intercedendo as bênçãos de Jesus por você e pelas pessoas por quem você estiver rezando também.



O modo pelo qual pedimos a intercessão de São Paulo deve ser teologicamente correto, pois a fé que gera a oração também a regula para que não decaia em crendices e supertições. Pode ser sempre assim:



- Senhor Jesus, meu Deus e Salvador, por intercessão de São Paulo Apóstolo, vos peço ... Ou assim:



- São Paulo Apóstolo, vos peço rogar ao Senhor Jesus por mim...





Como realizar os Festejos Paulinos?



O responsável pelo organismo do DJC, após discernimento com os demais DCAs, encaminha os Festejos de São Paulo da melhor forma possível, sempre fazendo por onde seja um evento especial, pois ele é o nosso patrono.



Os Festejos Paulinos podem ser realizados numa semana inteira, ou durante três dias, ou em um Siloé.



É importante meditar o roteiro de cada celebração, seguindo mais ou menos o roteiro do Siloé. Nas pregações e orações, não esquecer do querigma e da parresia, mesmo quando estiver instruindo acerca do crescimento cristão.



Não esquecer de fazer um altar com a imagem de São Paulo!



Na parte social, é importante ter arraiá, confraternização, fogueira, comidas típicas, seresta, etc



Lembramos que o cume dos nossos Festejos Paulinos será na Confraternização Graça e Paz, lá na Casa da Aliança, em Maracanaú. A data mudou. Será no domingo, dia 31 de julho, por volta das 14h. Depois vamos postar maiores informações sobre esta confraternização



Desde já, bons Festejos Paulinos discípulos de Jesus!



Por intercessão de São Paulo, o Bom Jesus derrame copiosas bênçãos de paz, saúde, santidade e alegria sobre todos os participantes!



Que a exemplo de São Paulo possamos permanecer unidos na fé da Igreja e no conhecimento espiritual para "chegarmos a ser o homem perfeito que, na maturidade do seu desenvolvimento, é a plenitude de Cristo. Então, já não seremos crianças, jogadospelas ondas e levados para cá e para lá por qualquer vento de doutrina, presos pela artimanha dos homens e pela astúcia com que eles nos induzem ao erro." (Ef 4,13-14).



Fraternalmente,



Pe. Marcos Oliveira


Atualizado em 21/06/11

19 de jun. de 2011

O mistério da Santíssima Trindade



Pelo modo como foi realizando a obra da nossa salvação, desde a criação até o evento pascal de Cristo Jesus que culminou em Pentecostes, Deus foi se auto-comunicando como é si mesmo desde toda eternidade: Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Mas não são três deuses. Um só Deus em três Pessoas que se amam eternamente e formam entre si uma eterna comunidade de amor. 

“Ora, a nossa fé é esta: cremos na Trindade Santa e perfeita, que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo; nela não há mistura alguma de elemento estranho; não se compõe de Criador e criatura; mas toda ela é potência e força operativa; uma só é a sua natureza, uma só é a sua eficiência e ação. O Pai cria todas as coisas por meio do Verbo, no Espírito Santo; e deste modo, se afirma a unidade da Santíssima Trindade. Por isso, proclama-se na Igreja um só Deus, que reina sobre tudo, age em tudo e permanece em todas as coisas (cf. Ef 4,6). Reina sobre tudo como Pai, princípio e origem; age em tudo, isto é, por meio do Verbo; e permanece em todas as coisas no Espírito Santo” (Santo Atanásio).

"A Trindade econômica é a Trindade imanente" (K. Rahner). Da mesma forma como se revelou para nós, Uno e Trino - Pai, Filho e Espírito Santo (economia da história da salvação), Ele o É em si mesmo desde toda eternidade (imanência). E disso podemos ter toda certeza, pois na sua fidelidade infinita nunca poderia nos enganar e se auto-renegar(2Tm 2,13). Nesta perspectiva, desde os inícios a "Trindade é uma confissão de fé soteriológica". Deus se revelou salvando-nos e assim se revelou justamente para que tenhamos fé nele, mediante a qual somos salvos e temos a vida eterna(Jo 17,3), podendo experimentar a sua graça na terra e a sua glória no céu.

O Deus Uno(Dt 6,4) é Amor(1Jo 4,8). Esta é a sua essência, esta é a sua natureza. Deus não só ama, Ele é Amor. Lá no Monte Sinai Moisés já o adorava dizendo: “Senhor, Senhor. Deus Misericordioso, paciente e fiel”. Jesus também manifestava este Deus Amor quando dizia às multidões: “Deus amou de tal forma o mundo que enviou o seu Filho não para condená-lo, mas para salvá-lo”.

No entanto o Deus Uno também foi se manifestando em três Pessoas Divinas. Na linha da compreensão humana, primeiro o Pai Criador se revelou, depois o Filho Redentor e por fim o Espírito Santificador. A essência dos três é amor, ambos têm o mesmo grau de divindade, mas são diferentes nas suas identidades específicas, nos modos de ser e de agir. "Se único é o amor divino, como essência comum dos Três, estes participam da única consciência e da única liberdade divinas, embora cada qual segundo a própria personalidade ou relação subsistente... a distinção vem da relação" (Bruno Forte).

Santo Agostinho foi o grande doutor da Igreja que ajudou bastante na sistematização da doutrina da fé a fim de que a Revelação Divina não viesse a ser deturpada no decorrer da história.  Porém, quando chegou o momento de explicar Deus, ele não conseguiu ir muito além da constatação de que é Um Só Deus em Três Pessoas Divinas. Este fato era inegável diante de tantas passagens bíblicas, como aquela na qual Jesus manda que todas as gentes sejam batizadas em nome da Santíssima Trindade (Mt 28,19) e também naquela saudação trinitária de São Paulo aos cristãos de Corinto (2Cor 13,13).

O modo como Deus se manifestou na história da Salvação, o modo como Jesus falava do Pai, de si mesmo e do Espírito Santo, o modo como os apóstolos anunciavam e celebravam a fé deixava bem claro que Deus é Uno e Trino, que a Santíssima Trindade é o Deus Único e Verdadeiro, que a nossa fé cristã é monoteísta-trinitária. Porém, Santo Agostinho não conseguia ir muito além desta constatação bíblica. O bonito deste Santo é que além de ser muito inteligente, ele também era muito sábio e místico. Foi rezar na praia quando viu uma criança tentando colocar toda água do mar num pequeno buraco na areia. Disse-lhe ser impossível aquilo, porém da criança recebeu um recado de que era mais fácil colocar o mar naquele buraco do que ele explicar o mistério da Santíssima Trindade. Logo a criança desapareceu e o místico Agostinho entendeu que na verdade era um anjo de Deus.

A Santíssima Trindade não é um teorema matemático, pois Um ser Três e Três serem Um vai além das próprias leis da matemática. É impossível explicar tal realidade com a razão. A Santíssima Trindade é um mistério infinito. Deus se revelou na história, mas ao mesmo tempo Ele também vai além da história. Deus se dá a conhecer, porém, quanto mais o conhecemos mais temos a conhecer, quanto mais o experimentamos, mais temos a experimentar.

Deus é Amor! O amor não pode ser explicado, mas pode ser vivenciado. No que se refere ao conhecimento de Deus, a sabedoria é mais importante do que a inteligência. “Provai e vede como o Senhor é bom”, exortava Pedro na sua segunda carta apostólica. Sabedoria tem mais a ver com sabor do que com saber, com o coração do que com a razão. Com o saborear, vivenciar e experimentar do que com a explicação e a especulação. Por isso Santo Agostinho concluía: “Deus não é para ser explicado, mas adorado”.

A Santíssima Trindade constitui o centro da nossa vida cristã-batismal, uma vez que renascemos como novas criaturas “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” e a nossa fé contida no credo apostólico é trinitária. Em Deus nos movemos, somos e existimos(At 17,28). A nossa vida é uma existência na Santíssima Trindade e teremos toda eternidade para mergulhar cada vez mais nesta perfeita comunhão de amor. Os estudos da fé são importantes, pois ela mesma busca as razões da sua esperança. Porém, além dos estudos, precisamos ser místicos, ser pessoas de fé e oração. Somente desta forma haveremos de mergulhar cada vez mais em Deus e também cada vez mais o experimentaremos dentro do nosso coração: "Se alguém me ama, guarda a minha palavra, e meu Pai o amará. Eu e meu Pai viremos e faremos nele a nossa morada"(Jo 14,23).

Crer que um ser que se chama Amor habita em nós a todo instante do dia e da noite, e nos pede que vivamos em sociedade com Ele, eis aqui, garanto-vos, o que tem feito de minha vida um céu antecipado” (Santa Elizabeth da Trindade).



Pe. Marcos Oliveira
 
Atualizado em 21/06/11

15 de jun. de 2011

A essência trinitária do Siloé


Jesus é o Siloé do Pai (Jo 9), a fonte da Graça Divina(2Tm 2,1).

O Siloé é essencialmente um mergulho em Jesus.

Como as três pessoas divinas estão sempre unidas, o Siloé é um mergulho na Santíssima Trindade, tornando-se assim uma renovação do batismo, um verdadeiro reavivamento semanal.

O modo pelo qual fazemos este mergulho espiritual é através da fé e da oração.

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O Siloé é o encontro de oração semanal do DJC Local.

É necessário vivenciar cada ação da Santíssima Trindade durante o Siloé, visto que as três pessoas divinas agem sempre inseparavelmente unidas em prol da nossa salvação pessoal, familiar e comunitária.

- Preparação para o Siloé: Devoção Mariana.

- Primeiro momento do Siloé: Oração no ESPÍRITO SANTO.

Na ordem da revelação, a primeira Pessoa Divina a se manifestar foi Deus Pai, depois Deus Filho e por último Deus Espírito Santo. Mas no modo como nos salvam, o primeiro a agir na nossa vida é o Espírito, que nos conduz a Jesus, que por sua vez nos leva ao Pai e pelo qual também todas as graças nos vêm, inclusive o próprio Espírito Santo.

Por isso, o primeiro momento do Siloé deve ser marcado pela oração no Espírito Santo: louvor, adoração e efusão.

Não é a saúde que gera o remédio. É o doente que precisa de remédio para obter a saúde. Da mesma forma precisamos do Espírito Santo para ter fervor, luz, esperança e fé. Por isso, inicia-se o Siloé orando no Espírito Santo, suplicando o Espírito Santo e da mesma forma como o remédio gera a saúde, Ele vai nos dando fervor e nos agraciando.

Supliquemos o Espírito Santo, nos rendamos a Ele e tudo o mais nos será acrescentado!


- Segundo momento do Siloé: Proclamação e pregação da Palavra de Deus, que é JESUS.

- Terceiro momento do Siloé: Súplica e acolhimento da Bênção de Deus PAI.

Depois nos alongaremos nessas reflexões.

Desde já é importante que o Acompanhante Local, com todo Corpo de Apostolado Local, priorizem o Siloé como evento de evangelização semanal do DJC, pois o povo é muito necessitado da Graça de Deus que cura, salva e liberta.

O Siloé sempre deve ser realizado com muita FÉ e ORAÇÃO para que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo alcancem todos os discípulos participantes (2Cor 13,13).

Mãos e coração à obra!

Pe. Marcos Oliveira


Atualizado em 17/06/11

8 de jun. de 2011

Encontro de Aliança 13 06 11

Boa noite DCAs!

Dia 13 de junho, às 19h, teremos nosso encontro lá na Fraternidade de Aliança, em Mucunã, Maracanaú.

É importante:

- Pontualidade

- Quem puder, levar lanche para partilha.

Cada vez mais cultivemos entre nós os laços de irmandade e oração, pois somos uma só Fraternidade de Aliança espalhada em vários lugares pescando e formando discípulos de Jesus.

Graça e Paz!

Pe. Marcos Oliveira

1 de jun. de 2011

Hino de São Paulo - Oficial do Ano Paulino

1. Se sois ressuscitados com Cristo, viveis como homens livres!
Livres da lei (Rom.7,6)
que conduz ao pecado, (Rom.3,20)
livres do pecado, que conduz ao desespero, à morte (Rom.6,16).
Se sois ressuscitados com Cristo,
viveis como Homens livres!


2. Buscais as coisas do alto,
onde Cristo está à direita de Deus (Col.3,1).
Sois mortos e a vossa vida já é escondida com Cristo em Deus (Col.3,3)!
Se sois ressuscitados com Cristo,
Viveis como homens livres!

3. Livres dos preceitos humanos,
que parece(m) serem sábios, pela sua exagerada devoção,
somente para satisfazer a carne (Col.2,20-23)

Se sois ressuscitados com Cristo,
Viveis como homens livres!

Veja o vídeo lá em baixo


Rom.7,6: Agora, mortos para essa lei, que nos mantinha sujeitos, dela nos temos libertado!

Rom.3,20: Porque a lei se limita a dar conhecimento do pecado

Rom.6,16: Sois escravos daquele a quem obedeceis, quer seja do pecado, para a morte, quer da obediência

Col.2,20-23: Se em Cristo estais mortos aos princípios deste mundo, porque é que ainda vos deixais impor proibições, como se vivêsseis no mundo? Não pagues, não proves, não toques, proibições estas que se tornam perniciosas pelo uso que delas se faz e que não passam de normas e doutrinas humanas: elas podem, sem dúvida, dar a impressão de sabedoria, enquanto exibem culto voluntário, de humildade e austeridade corporal, mas não têm nenhum valor real e só servem para satisfazer a carne.